Avaliada em R$ 64 milhões, unidade
tem capacidade para moer 1,5 milhão de toneladas/safra
A Destilaria de Álcool Nanuque
– Alcana – será comercializada em leilão judicial. A unidade foi avaliada em R$
64 milhões. A usina encontrava-se sob o comando do Grupo Infinity Bio-Energy, que chegou a
controlar seis usinas, e teve sua falência decretada em julho de 2017.
Atualmente, as unidades
restantes têm sido administradas pela Deloitte: a Central Energética Vale do
Paraíso (Cepar), em São Sebastião do Paraíso/MG, Cridasa, em Pedro Canário/ES e
a Disa, em Conceição da Barra/ES.
Segundo avaliação, os
equipamentos da Alcana encontram-se em estado de conservação compatível com seu
tempo de paralisação e demonstram com boa flexibilidade operacional. A usina
tem capacidade para moer 1,5 milhão de toneladas/safra, produzir 10 mil sacas
de açúcar/dia e 150 m3/dia de etanol anidro e 450m3/dia de hidratado.
Informações sobre o leilão,
que se encerra no dia 17 de julho de 2020, às 14h, podem ser obtidas no site: www.canaljudicial.com.br/alcana
INÍCIO DA REDENÇÃO ECONÔMICA
DE NANUQUE NO INÍCIO DOS ANOS 80
No início dos anos 1980, a
indústria madeireira (Brasil-Holanda) dava seus últimos suspiros em Nanuque.
Por outro lado, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), lançado no final da
ditadura militar, sinalizava uma luz no fim do túnel.
A classe política local,
interessada no bem da cidade, mais unida, mais inteligente, menos vaidosa e
menos egoísta, se uniu em torno da implantação de uma usina de álcool por aqui.
Nascia a Alcana; na vizinha Serra dos Aimorés, nascia a Dasa. Outras usinas
foram implantadas em Carlos Chagas (três usinas no vizinho município mineiro - todas desativadas) e em cidades do norte capixaba. Hoje, 35 anos depois, a Dasa mantém-se firme; a maioria das destinarias erguidas na década de 80 está desativada.
> Na foto, prefeitos de cidades
da região comemoravam o grande salto na recuperação da economia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário