segunda-feira, 30 de novembro de 2020

APÓS COORDENAR CAMPANHA VITORIOSA DE GILSON-ALEMÃO, DALMO RETORNA AO PENSANDO NANUQUE

  

Programa vai ao ar todas as terças-feiras, 11 horas da manhã, pela Rádio Social FM

 

Kaburé e Dalmo: apresentadores


O programa Pensando Nanuque, que estreou em maio na Rádio Social FM (104,9 MHz), volta ao seu formato original a partir desta terça-feira (1º/12), com o advogado e professor universitário Dalmo Costa de Souza dividindo a bancada de apresentação com o diretor da emissora, Edvaldo Pereira Lima, o Kaburé.

 

Pensando Nanuque tem caráter jornalístico e combina análise, opiniões e entrevistas em assuntos como política, empreendedorismo, saúde, educação, segurança pública, história, cultura, meio ambiente, esportes e tantos outros temas recorrentes no dia a dia.

 



No período da campanha eleitoral, cumprindo a legislação vigente, Dalmo afastou-se do programa para se dedicar às atividades do processo eleitoral, convidado para atuar na coordenação estratégica da campanha dos candidatos da coligação “Tudo por Nanuque e nenhum passo atrás”, formada pelos partidos PROS e Solidariedade, vitoriosa nas eleições com o prefeito Gilson Coleta e seu vice Alemão, escolhidos por 6.942 eleitores – 37,28% dos votos apurados.

 

O programa semanal mantém a proposta de trazer para o debate os principais acontecimentos que movimentam o dia a dia da cidade, sempre com um convidado especial.

 

Durante a pré-campanha, entre maio e julho, foram convidados os presidentes dos partidos que anunciavam pré-candidatos a prefeito. Depois, em novembro, já na reta final da campanha, os já candidatos foram sabatinados durante duas semanas.

 

DALMO – Além de professor universitário e advogado, Dalmo traz no currículo um mandato de vereador (1983-1988), durante o qual foi presidente da Câmara, e de prefeito da vizinha cidade de Serra dos Aimorés (1997-2000).

 

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

ABELARDO TERÁ PAPEL FUNDAMENTAL NO GOVERNO GILSON-ALEMÃO

  

De perfil conciliador e ótimo relacionamento com os segmentos organizados da sociedade, empresário deverá ser conselheiro e interlocutor político

 

Abelardo: fé e engajamento desde a pré-candidatura


Aliado e apoiador de primeira hora da pré-candidatura de Gilson Coleta a prefeito e de Gilmar Alemão a vice, o empresário Abelardo Silva Oliveira foi peça fundamental nas articulações políticas e no decorrer de toda a campanha eleitoral vitoriosa da coligação PROS-Solidariedade.

 

Reconhecido pelo perfil de mediador e conselheiro, sempre ponderado e aberto ao diálogo, Abelardo passa a exercer papel fundamental na montagem da próxima equipe de governo que vai assessorar o prefeito a partir de 1º de janeiro. Ele deverá ter plenas atribuições na interlocução política do governo.

 



O empresário, que completa 61 anos em janeiro, atua nos ramos de restaurante-pizzaria (Aconchego’s) e colchões (Ortobom). Nasceu na cidade mineira de Itaobim (a 320 km de Nanuque), mas reside e trabalha daqui desde 1986. Abelardo é profissional da contabilidade, foi pioneiro no segmento de escola de informática na cidade, até que, em 2000, incentivado pelo amigo Elson Krettli (Supermercados Popó, hoje Polyana), de saudosa memória, ao lado da esposa Rosária, decidiu enveredar pelo ramo de restaurante e pizzaria, firmando-se como referencial há 21 anos.

 

Inauguração da loja Colchões Ortobom (arquivo out./2019)


Na atividade política, embora nunca tenha se candidatado, Abelardo atuou em várias campanhas, como na do ex-prefeito de Serra dos Aimorés, Célio Pinto (falecido este ano), quando disputou eleição de deputado estadual em 1990. Depois, envolveu-se em campanhas de prefeito em Serra e em Nanuque. A última da qual participou mais efetivamente foi na eleição de Armando Gomes prefeito de Nanuque, na disputa de 2004. Em seguida, preferiu afastar-se para se dedicar inteiramente ao comércio.

 

Dezesseis anos depois, desta vez atendendo aos incessantes pedidos de Gilson e Alemão, bem como do deputado federal Eros Biondini, que é seu amigo pessoal, Abelardo decidiu aceitar a missão de coordenador financeiro e um dos organizadores da linha de frente da campanha.

 

Paralelamente ao trabalho, Abelardo tem atuação regular há mais de 30 anos junto a movimentos sociais, entidades e na Igreja Católica, como um dos coordenadores do Encontro de Casais com Cristo (ECC).

 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

COMEÇAM AS ARTICULAÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DE NANUQUE

  

Partidos de Gilson, Alemão, Nide, Roberto e Gleusa elegeram 2 vereadores cada; PT do Pastor Gerson fez 1

 



Quem será o próximo presidente da Câmara de Nanuque?

 

Posse do prefeito eleito Gilson Coleta, do seu vice Alemão e dos 13 vereadores eleitos vai acontecer daqui a pouco mais de um mês, no dia 1º de janeiro, mas a poeira das eleições ainda nem baixou e já começou outro rebuliço político apimentado, que é a definição de quem será o próximo presidente da Câmara para o biênio 2021-2022.

 

São 13 vereadores que decidem, por maioria, quem comandará o Poder Legislativo. Assim, o próximo presidente precisa ter no mínimo o seu próprio voto e de mais seis colegas para totalizar sete, elegendo a chapa que ainda tem o vice-presidente e o secretário.

 

A escolha do presidente da Câmara acontece de dois em dois anos. No plano partidário, fica difícil fazer apostas, já que seis partidos elegeram dois vereadores cada, totalizando 12. A última vaga foi do PT, que só garantiu uma cadeira.

 

O PROS do prefeito Gilson fez dois – Pastor Bruno Salomão e José Osvaldo; o Solidariedade (SD), do vice-prefeito Alemão, fez Lot Ignacio Jr. e Djalma Moreira; o DEM de Nide Brito elegeu Deda e reelegeu Elienis Mulher de Gordinho; o Avante do atual prefeito Roberto de Jesus selou Gigi e Sargento Frank Garcia; o Cidadania de Gleusa Ramos reelegeu Sidnei do Frisa e fez ainda Fabim do Zarur; o Podemos (PODE) não teve candidato próprio a prefeito, mas mesmo assim elegeu dois - Zezinho Medina e Geú; além do Elson Lima, eleito pelo PT do candidato a prefeito Pastor Gerson.

 

Extraoficialmente, sabe-se que pelo menos seis dos 13 vereadores estão em plena “campanha”, articulando eventuais chances com os colegas. O prefeito Gilson Coleta, por sua vez, promete não interferir na disputa, deixando que os vereadores resolvam a eleição da mesa diretora da Câmara. Por ser vereador de segundo mandato, ele entende que os poderes são independentes.

 

Espera-se para o início de dezembro que os verdadeiros interessados assumam suas pretensões publicamente.

 

ONDA 2 DA COVID-19: PREFEITO E CDL DE NANUQUE FAZEM APELO PARA QUE COMÉRCIO CONTINUE FUNCIONANDO NORMALMENTE

 

Entidade apresentou recurso administrativo ao secretário estadual de Saúde e prefeito encaminhou ofício ao Ministério Público

 

Roberto de Jesus e Naiara Lima tomaram as providências necessárias e aguardam julgamento de recursos 


Com a notícia publicada na semana passada, de que quatro macrorregiões de saúde de Minas Gerais iriam regredir na fase de abertura econômica em função de uma possível nova onda da pandemia da Covid-19, entre elas a Nordeste, que engloba cidades como Nanuque, Teófilo Otoni e outras do Vale do Mucuri, o prefeito Roberto de Jesus (Avante) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) decidiram tomar providências para que o comércio possa permanecer aberto.

 

A decisão do Comitê Extraordinário Covid-19 foi publicada no Diário Oficial Minas Gerais de quinta-feira passada (19). De acordo com o governo estadual, a regressão de fases nas quatro regiões decorre da constatação de que houve um aumento de 11% da incidência da Covid-19 com base nos últimos 14 dias no Estado.

 

Inclusive, o documento menciona que a maior mudança ocorre justamente na macrorregião Nordeste, que estava na onda verde, forçando-a ao retorno para a onda vermelha, na qual apenas serviços essenciais, como supermercados e farmácias, podem funcionar.

 

Minas Consciente - As fases de reabertura econômica estão previstas no Minas Consciente, um plano elaborado pelo Governo de Minas para garantir a retomada gradual e segura da economia nos municípios. Nanuque aderiu ao plano.

 

Em vídeo nas redes sociais, o prefeito explicou o seu pedido de reclassificação de Nanuque para permanecer na onda verde.

 

Assista ao vídeo 👇

 



O RECURSO DA CDL

 

No recurso apresentado, a CDL baseia-se no artigo 5º, XXXIV,  da Constituição Federal, e também no artigo 4º, parágrafo 2º da Constituição Estadual de Minas Gerais, argumentando que os termos da decisão do Comitê Extraordinário atingem a classe empresarial de Nanuque.

 

Sendo classificada na onda vermelha do plano Minas Consciente, Nanuque voltaria à mesma condição que marcou os meses de abril a setembro, com funcionamento apenas das atividades consideradas essenciais, como supermercados, padarias e outros, mantendo-se o fechamento da maioria das lojas.

 



A CDL alega, também, que, de acordo com os últimos boletins epidemiológicos da Secretaria de Saúde de Nanuque apontam baixa incidência de casos da doença e alta disponibilidade de leitos de UTI é alta.

 

Segundo Naiara Lima, presidente da CDL, o recurso faz algumas considerações pontuais, como: “Dentro do monitoramento de ocupação dos leitos públicos na Região Nordeste, percebe-se que a medida de regressão para a onda vermelha se mostrou desproporcional e irrazoável, pois a taxa de ocupação dos leitos e UTI estão no percentual de 16%. Além do mais, é de conhecimento público que hoje a cidade de Nanuque possui dez novos leitos de UTI, com baixa taxa de internação”

 

E prossegue: “Deste modo, percebe-se que não há motivação plausível para a decisão tomada pelo Comitê Extraordinário da COVID-19, sendo ao certo que o princípio da motivação, significa que a administração pública tem a obrigação de justificar de fato e de direito o motivo de seus atos. Além do mais, a administração pública deverá se atentar para o princípio da razoabilidade, pois este princípio impõe limites à discricionariedade administrativa, estabelecendo que a administração pública no exercício de atos discricionários deve atuar de forma racional, sensata e coerente, o que em tese, não ocorreu no presente caso”.

 

O documento evoca, ainda, o princípio da autotutela administrativa, quando a Administração Pública pode rever seus próprios atos, quando ilegais, inconvenientes ou inoportunos. “De modo a reforçar esta prerrogativa, o Supremo Tribunal Federal editou a súmula nº 473, estabelecendo que: 'A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial'.”

 

Com essa argumentação, a CDL requereu a reconsideração das medidas tomadas pelo Comitê Extraordinário na deliberação n. 103 de 18/11/2020, reavaliando-se os dados utilizados para embasar a regressão do Município de Nanuque para a onda vermelha, mantendo-se o referido Município, até a análise dos dados, na onda verde.

 

Em conversa com a redação do JORNAL DE NANUQUE na manhã desta terça-feira (24), Naiara disse que o recurso da CDL foi recepcionado em Belo Horizonte pela Secretaria de Estado de Saúde. “Nosso comércio permanece aberto, até que seja julgado o recurso. Segundo informações extraoficiais que obtivemos, o máximo que pode ocorrer é regredirmos para onda amarela, mas eu acredito que permaneceremos na onda verde, com abertura do comércio sem restrições. Já tivemos enormes prejuízos com a pandemia entre os meses de abril, maio, junho, julho, agosto e setembro. Estamos confiantes.”

 

TEÓFILO OTONI – A cidade está na mesma situação de Nanuque e mantém com suas atividades econômicas funcionando normalmente, especialmente o comércio, sem alterações. O prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira (PT), em entrevista a uma emissora de rádio local, disse que recebeu com espanto a inclusão de sua cidade na onda vermelha. O espanto se deu diante da decisão do governo de Minas, que segundo ele, não considerou os índices relativos à COVID-19 no município, que estão baixos.

 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

TÉCNICOS INICIAM PESQUISA DE GRÃOS NAS PRINCIPAIS REGIÕES AGRÍCOLAS DE MINAS GERAIS

  

Vale do Mucuri aparece nos estudos. Último boletim de safra nacional destacou em Minas Gerais um crescimento das áreas de milho primeira safra e soja em comparação com a safra anterior

 

Último boletim de safra nacional destacou em Minas Gerais um crescimento das áreas de milho primeira safra e soja em comparação com a safra anterior. - Foto: Wenderson Araujo/CNA


Começa nesta semana a pesquisa sobre a safra de grãos no estado de Minas Gerais. Realizada por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os dados levantados irão compor o 3º levantamento da Safra de Grãos 2020/21 que será divulgado no site da Companhia, no dia 10 de dezembro.

 

O estudo será feito de maneira remota a partir do uso de imagens de satélite, além do contato com a rede de informantes da Conab no estado. O trabalho visa estimar as áreas de plantio das culturas da safra de verão nas principais regiões agrícolas do estado, agrupadas em sete roteiros, abrangendo o Sul de Minas, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Zona da Mata, Central, Rio Doce, Noroeste, Centro-Oeste, Mucuri/Jequitinhonha e Norte de Minas. Na ocasião serão acompanhados dados como: a evolução do plantio, os efeitos das condições climáticas sobre as lavouras já semeadas e seus impactos na produção e produtividade.

 

O último boletim de safra nacional, divulgado no dia 10 de novembro, destacou em Minas Gerais um crescimento das áreas de milho primeira safra e soja em comparação com a safra anterior, movido pela elevação das cotações dos últimos meses em razão da valorização desses produtos no merc

ENTREVISTA: PRESIDENTE DO PARTIDO REDE SUSTENTABILIDADE

  

Wesley prega reorganização e fortalecimento da legenda para as próximas eleições

 

Wesley: reorganização


O partido Rede elegeu a vereadora Suzi Viegas em 2016. Nestas eleições, Suzi foi escolhida candidata a vice-prefeita em coligação com o DEM. O presidente Wesley Marcos de Souza Cardoso fala sobre o futuro da legenda em entrevista ao JORNAL DE NANUQUE.

 

JN - Como presidente do partido Rede Sustentabilidade em Nanuque, legenda que apresentou a professora Suzi Viegas como candidata a vice-prefeita na chapa encabeçada por Nide Brito, do DEM, como você avaliou o resultado das eleições?

 

WESLEY - Enquanto partido, a gente encerra o período eleitoral muito satisfeito por ter feito parte de um processo muito importante para a democracia. Vale lembrar que  nosso partido só tem cinco anos de fundação e já participou das duas últimas eleições em chapas majoritárias: em 2016 – PDT-REDE e 2020 – DEM-REDE.

Não obtivemos o sucesso nas urnas, mas saímos mais fortalecidos e com a certeza de que podemos contribuir de forma ativa no desenvolvimento político e econômico da nossa cidade.

 

A professora Suzi Viegas foi a representante da Rede nestas eleições


JN - Em 2016, a Rede elegeu a vereadora Suzi Professora. Por que desta vez o partido optou por não apresentar candidatos a vereador, limitando-se à indicação de Suzi como vice?

 

WESLEY - É bom lembrar que em 2016 nós ainda contávamos com as coligações proporcionais. Este ano, a Justiça Eleitoral proibiu coligação nas eleições proporcionais. Assim, nosso partido precisaria ter a chapa completa. Como já estávamos muito perto das eleições e a pandemia, mudou todo o cenário político. Nós optamos por fazer uma junção e compor alguns nomes com o DEM, que já tinha uma quantidade maior de candidatos. Sendo assim, todos teriam chances reais de eleição.

Porque, para nós, mais importante que ter alguns nomes na disputa é poder dar reais chances para os concorrentes, colocar os candidatos em uma condição boa para a disputa.

 

JN - Qual o futuro da Rede em Nanuque a partir de agora? O partido entrará em hibernação conjuntural, como acontece com a maioria dos partidos na cidade - raríssimas exceções, que só aparecem em ano eleitoral, ou haverá um trabalho de reorganização e fortalecimento para as próximas eleições, como 2022, de deputado, senador, governador e presidente, e novamente de prefeito e vereador, em 2024?

 

WESLEY - Pergunta muito boa. Já fizemos contato com a direção estadual do partido, quando propomos essa reorganização e fortalecimento das atividades partidárias, pois entendemos que a fórmula para sermos vencedores é a organização. Já estamos pensando em primeiro plano nas eleições de 2022, uma vez que temos uma das deputadas estaduais mais atuantes em nossa cidade, a deputada Ana Paula Siqueira, e queremos, independentemente do resultado das urnas, manter o apoio e participação de seu mandato em Nanuque, para que nossa cidade seja um reduto sólido em seu campo de ação, na certeza de que ela vai trabalhar na defesa dos interesses do nosso Município. O nosso maior partido é Nanuque. Uma vez terminada a eleição, os palanques devem ser desarmados. Juntos, devemos pensar em uma cidade melhor.

 

JN - Nestas eleições, a Rede compôs coligação com o DEM e o PDT, além do Podemos, que fez parte da base de apoio da chapa Nide-Suzi. Essa união tende a permanecer ativa, a ponto de influenciar na definição da próxima presidência da Câmara, já que DEM e Pode elegeram dois vereadores cada?

 

WESLEY - Acredito que vamos ter participação importante na articulação da presidência da câmara. Nossa base de apoio conseguiu eleger quatro vereadores, que devem se manter unidos para fortalecer o grupo. É bom lembrar que o presidente da Câmara precisa ser alguém preparado e com a cabeça voltada totalmente ao Legislativo, pois temos uma Câmara com 80% de renovação. A condução dos trabalhos será fundamental para o bom andamento dos projetos. Então, a responsabilidade do presidente será muito grande.

Aproveito e parabenizo os eleitos e todos os eleitores Nanuque, que compareceram às urnas e contribuíram com a democracia. Faço votos que Nanuque seja uma cidade mais próspera e com mais oportunidades. Vamos juntos fazer acontecer o nosso futuro e atrair mais pessoas de bem para a política, pois quem não gosta de política acaba sendo governado por quem gosta.

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

GEÚ, CUCA E CAU: IRMÃOS VEREADORES ELEITOS CONFIRMAM LIDERANÇA EM 3 CIDADES COIRMÃS

  

Mesmo sangue correndo nas veias de três vereadores eleitos em Nanuque, Serra dos Aimorés e Bertópolis

 

Geú, Cuca e Cau: a marca Carrieiros


A família Carrieiros, radicada na cidade de Bertópolis, consegue um feito inédito neste Vale do Mucuri: elegeu três vereadores em três cidades desta microrregião.

 

Geú é o nome de urna utilizado pelo policial civil Carmilto Ferreira Rosa Carrieiros, que faz 44 anos dia 29 de dezembro. Concorreu vereador pelo PODE em Nanuque e foi eleito com 306 votos, segundo lugar dentro do partido.

 

Cuca elegeu-se vereador na vizinha Serra dos Aimorés pelo Patriota com 201 votos, o segundo mais votado para a Câmara. Ildencarmo Ferreira Rosa Carrieiros, seu nome completo, tem 46 anos, completados em setembro, e também é policial civil.

 

Finalmente, Cau Rais - Ildásio Ferreira Rosa Carrieiros -, o mais velho dos três, de 48 anos, garantiu a vaga de vereador em sua cidade natal, Bertópolis, concorrendo pelo PT, também o segundo mais votado, com 216 votos.

 

Cau emplacou o terceiro mandato consecutivo, Cuca já foi vereador entre 2013-2016 e agora prepara o retorno à Câmara de Serra dos Aimorés, e Geú faz sua estreia na vida pública.

 

A microrregião de Nanuque no Vale do Mucuri: nordeste de MG


O DNA político dos três irmãos eleitos vereadores foi herdado da mãe a matriarca Ilda Carrieiros, que exerceu a vereança por três mandatos em Bertópolis. Família simples, humilde, mas de notável envergadura política, muita prestigiada e respeitada por todos, até mesmo pelos opositores.

 

Como bem afirmou Cuca: “Nossa família não tem dinheiro, nunca acumulou fortuna, mas carrega com orgulho a maior riqueza que um ser humano pode ter: o caráter e a retidão.”

 

10 cidades compõem a microrregião de Nanuque


Historicamente, é a primeira vez que isso acontece dentro de três cidades da mesma microrregião Vale do Mucuri. A distância de Nanuque para Serra dos Aimorés é de apenas 15 quilômetros, sendo dez vezes mais até Bertópolis – aproximadamente 150 km.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

EMPATE NAS URNAS EM NANUQUE: ELES OBTIVERAM A MESMA VOTAÇÃO

  

José Osvaldo e Brito da Farmácia receberam 270 votos, mas apenas um conseguiu se eleger

 

Embora na mesma base de apoio à chapa Gilson-Alemão, o destino de um foi bem diferente do outro


Não é sempre que acontece, mas aconteceu. Nestas eleições, entre os candidatos a vereador mais votados, dois obtiveram exatamente a mesma quantidade de votos: 270 – José Osvaldo, do PROS (partido do prefeito eleito Gilson Coleta), e Brito da Farmácia, do Solidariedade (partido do vice-prefeito eleito Alemão).

 

Os dois são nanuquenses e dividem a 19ª posição, mas apenas um conseguiu vaga na Câmara. O aposentado José Osvaldo Lima dos Santos, de 61 anos, está garantido na próxima composição do Legislativo, enquanto Edvaldo de Brito Mesca, farmacêutico, que faz 41 anos dia 15 de dezembro, ficou como suplente do partido.

 

A Câmara Municipal é composta de 13 vereadores em Nanuque. Dos partidos que concorreram, seis atingiram o quociente eleitoral (1.432 votos) e elegeram dois vereadores cada um – Avante, DEM, Solidariedade, Cidadania, PROS e Podemos – totalizando 12. Foram eleitos os dois candidatos mais votados de cada partido.


José Osvaldo ficou em 2º lugar dentro do PROS, já Brito foi o 5º mais votado do Solidariedade.

 

O PT foi o único que não atingiu o quociente, mas conseguiu eleger o mais votado pela média. O cálculo das médias deve ser aplicado a todo partido que concorre na eleição proporcional. Aquele que possuir o maior quociente médio é contemplado com a primeira vaga remanescente. No caso, foi eleito o mais votado do partido.

 

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

GILSON E ALEMÃO REÚNEM ALIADOS E COLABORADORES PARA DISCUTIR TRANSIÇÃO

  

Equipe deverá ser definida até sexta-feira. Previsão é iniciar os trabalhos na próxima semana

 

Gilson: preparando equipe de transição


Menos de 24 horas após o placar oficial das eleições, o prefeito eleito Gilson Coleta e o vice Alemão estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira (16) com aliados e colaboradores que participaram da campanha. Na pauta, análise dos resultados e providências para definir a equipe que irá coordenar os trabalhos de transição.

 

Faltando apenas um mês e meio para a posse, que acontece dia 1º de janeiro, Gilson quer organizar a equipe para ter uma radiografia da Prefeitura com a realidade de todas as áreas, sobretudo administração, finanças, controle interno, saúde, assistência social e outras.

 

Normalmente, o processo de transição prevê a formação de uma equipe, integrada por representantes da gestão atual em andamento e do próximo governo. A prática já é adotada no âmbito do Poder Executivo.

 

“Foi uma reunião bastante produtiva. Acredito que teremos uma semana inteira de muito trabalho, e já estamos convictos de que teremos um fim de ano repleto de compromissos pontuais, para iniciarmos a nossa gestão, dia 1º de janeiro, com pleno conhecimento do que nos espera”, afirmou Gilson.


REELEIÇÃO É QUASE MISSÃO IMPOSSÍVEL PARA PREFEITOS DE NANUQUE

 

Roberto de Jesus mantém a escrita e fica com menos da metade dos votos obtidos 4 anos atrás

 

Assim como foi com Rubão, Gordinho e Ramon, agora acontece com Roberto...


Roberto de Jesus, prefeito eleito em 2016 com 6.992 votos, na época equivalente a 34,05% dos votos apurados, decidiu concorrer à reeleição neste domingo, 15 de novembro, e acabou repetindo o que outros prefeitos também sentiram na pele: a resposta negativa das urnas.

 

Na finalização dos números do TSE, Roberto ficou com menos da metade da votação de quatro anos atrás: 2.828, o que significou 15,19%, terceiro lugar na disputa que teve como vencedor Gilson Coleta (PROS) com 6.942 votos (37,28%) e, em segundo lugar, Nide Brito (DEM) – 5.412 votos (29,06%).

 

A escrita prevalece. Antes de Roberto, pelo menos três ex-prefeitos, quando estavam no poder, tentaram a reeleição e não foram bem-sucedidos: Rubem Messias Barbosa (Rubão), Fábio Garcia Tigre (Gordinho) e Ramon Ferraz Miranda.

 

Até o ano 2000, a reeleição de prefeito era proibida no Brasil, mas quando liberou, Rubão, prefeito na época, foi o primeiro a tentar reeleição na história de Nanuque. Resultado: ficou em 3º lugar, com 19% dos votos apurados.

 

Em 2008, Gordinho, no poder, concorreu a mais quatro anos e também ficou em 3º lugar (24% dos votos). Mais recentemente, na disputa de 2016, Ramon não passou de um 4º lugar (8%).

 

Historicamente, reeleger prefeito que está no mandato não tem sido regra nas eleições de Nanuque. O eleitor, em sua absoluta maioria, sempre faz opção pela alternância de poder.

 

Dr. Armando: único no poder a se reeleger


APENAS DR. ARMANDO CONSEGUIU REELEIÇÃO

 

O Município completa 72 anos de emancipação em dezembro. Até agora, apenas um caso de reeleição aconteceu: o do médico Armando Rodrigues Gomes, eleito vice-prefeito em 2000 e, com a cassação do titular Jorge Luiz Miranda, ele assumiu o cargo dia 30 de março de 2003, governou por um ano e oito meses e concorreu na acirrada eleição de 2004, conquistando vitória nas urnas sobre dois outros ex-prefeitos: Teodoro Saraiva Neto, que ficou em segundo lugar, e Nide Alves de Brito, terceiro colocado.

 

TEORIAS

 

“Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram”. O ensinamento é do escocês Alexander Graham Bell, considerado o inventor do telefone, que faleceu há 100 anos. A frase sintetiza parte do que sacudiu Nanuque em experiências anteriores.

 

Estudiosos da Ciência Política concordam que, para a saúde democrática e renovação do espírito público e da esperança do povo, não convém reeleger político no exercício do mandato. Política não é profissão; mandato político é exercício transitório. Renovar é preciso.

 

Um exemplo claro é o do ex-prefeito Nide, que se elegeu pela primeira vez 44 anos atrás, em 1976, já governou por três mandatos, mas nunca se reelegeu no exercício do poder. Em resumo, Nide administrou Nanuque por 14 anos (um mandato de seis anos e dois de quatro), sem reeleição.

 

Um fantasma que incomoda os detentores do poder em pleno mandato é o sentimento de rejeição manifestado pelos eleitores, fato sempre mostrado nas pesquisas de opinião pública que antecedem as campanhas. Só que, quando estão no poder, prefeitos normalmente são tentados a persistir na ideia de continuar no comando. Aí, o indesejado acontece. (Texto: Prof. Ademir Jr.)

 

ELEITORADO DE NANUQUE VOTOU POUCO NAS MULHERES

  

Maioria das candidatas do sexo feminino ficou abaixo de 100 votos; 12 não passaram de 10 votos cada

 


Câmara Municipal passará a ter apenas uma mulher

 

Dos quase 30 mil eleitores que estavam em situação regular para o voto nestas eleições, mais da metade – 53,2% - era formado por mulheres, totalizando 15.773, acima do percentual de homens (46,8% - 13.919 eleitores).

 

O número de candidatas concorrendo ao cargo de vereador chegou a 63 (32,3%), incluindo uma candidata a prefeita e três candidatas a vice-prefeita, bem abaixo dos 132 homens (67,7%). No entanto, na apuração dos votos, verificou-se que Nanuque votou muito pouco nas representantes do sexo feminino.

 

VEREADORAS - Somente quatro candidatas obtiveram votação acima de 200 votos e cinco conseguiram acima de 100 votos. Daí por diante, as demais ficaram abaixo de 100 votos, lembrando que, entre elas, 12 receberam menos de 10 votos cada uma.

A única candidata a prefeita foi Gleusa Ramos (Cidadania), que ficou em quarto lugar com 930 votos (4,99% do total apurado).

 

CÂMARA CAI DE 3 PRA 1

 

Nanuque nunca teve prefeita, mas já contou com uma vice-prefeita (mandato de 2013-2016) e várias vereadoras que chegaram ao posto de presidente da Câmara. Em 2016, foram eleitas três mulheres, mas nas eleições deste domingo, a representação feminina no Poder Legislativo se resume a apenas uma vereadora para o mandato 2021-2024.

 

CÂMARA DE NANUQUE TEM A MAIOR RENOVAÇÃO DA HISTÓRIA

  

Dos 13, apenas 2 se reelegeram

 

Sidnei e Elienis: os dois reeleitos


Nos 72 anos de emancipação do Município, data a ser comemorada em 27 de dezembro, somente dois dos atuais 13 vereadores conseguiram manter suas cadeiras na Câmara de Nanuque para mais um mandato de quatro anos: Sidnei do Frisa, do Cidadania, que garantiu o posto de 3º vereador mais votado, com 516 votos, e Elienis Mulher de Gordinho (DEM), com 408 votos, 6ª colocação.


A renovação atingiu o índice de 85%, o maior na história de Nanuque.

 

Outros quatro vereadores que tentaram a reeleição ficaram distantes da possibilidade de sucesso nas urnas: Marcelo Félix (Avante), que foi o 2º mais votado em 2016, com 639 votos, agora não passou de 122, uma queda de 81%; Nininha Rozilene (Avante) – de 393 votos em 2016, caiu para 301 neste domingo; Valdemar Dentista (Avante) – de 376 para 261; e Aranha Ruas (Cidadania) – 380 para 131.

 

Na disputa de quatro anos atrás, Sidnei e Elienis obtiveram, respectivamente, 738 (o mais votado) e 558 votos.

 

Sete vereadores não concorreram: o atual presidente da Câmara, Solon Ferreira (Patriota), não se candidatou, o mesmo ocorrendo com Rufino Caires e Carlos Lucas, ambos do Avante. Os vereadores Gilson Coleta (PROS) e Edson Mandela (PSD) candidataram-se a prefeito; e Alemão (Solidariedade) e Suzi (Rede) concorreram a vice-prefeito. Gilson e Alemão formaram a chapa vencedora da eleição majoritária.

 

 

NANUQUE DÁ VITÓRIA A GILSON COLETA PREFEITO COM 37,28% DOS VOTOS

 

Diferença sobre Nide, segundo colocado, foi de 1.530 votos; prefeito Roberto ficou com 15%

 

Gilson e Alemão: prefeito e vice eleitos 


Com 6.942 votos, correspondendo a 37,28% dos votos apurados, a chapa formada por Gilson Coleta Barbosa (PROS) e Gilmar Santos Pereira, o Alemão (Solidariedade), sagrou-se vencedora das eleições para prefeito de Nanuque neste domingo (15).

 

Gilson emplacou uma diferença de 1.530 votos sobre o segundo colocado, o ex-prefeito Nide Alves de Brito (DEM), que obteve 5.412 (29,06%).

 

O atual prefeito Roberto de Jesus (Avante), que tentava a reeleição, ficou em terceiro com 2.828 (15,19%). Na sequência, a votação foi a seguinte:

 

Gleusa Ramos (Cidadania) – 930 votos (4,99%);

Jorginho Miranda (PMN) – 885 (4,75%);

Edson Mandela (PSD) – 820 (4,40%);

Pastor Gerson (PT) – 446 (2,40%); e

Teodoro Saraiva Neto (PRTB) – 358 (1,92%).

 

ALTA ABSTENÇÃO - Nestas eleições, 29.715 eleitores encontravam-se em situação regular para o voto, mas somente 18.621 votos foram dados aos oito concorrentes, além de 525 votos em branco e 949 votos nulos. O total de abstenções chegou a 9.620 eleitores que não compareceram às urnas neste domingo (32,37%).

 

VEREADORES ELEITOS

 

1.    Deda (DEM) - 583 votos

2.    Zezinho Medina (Podemos) - 547

3.    Sidnei do Frisa (Cidadania) - 516

4.    Gigi (Avante) - 476

5.    Elson Lima (PT) – 458

6.    Elienis Mulher de Gordinho (DEM) - 408

7.    Sargento Frank Garcia (Avante) - 398

8.    Lot Ignacio Jr. (Solidariedade) - 383

9.    Djalma Moreira (Solidariedade) - 344

10. Pastor Bruno Salomão (PROS) - 335

11. Fabim do Zarur (Cidadania) – 315

12. Geú (Podemos) – 306

13. José Osvaldo (PROS) – 270.

 

 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

ELEIÇÕES 2020: O QUE PODE E O QUE NÃO PODE NESTE DOMINGO, DIA DE VOTAÇÃO

  

Campanha Eleitoral termina neste sábado, às 22h. No domingo, muitas ações são proibidas. Saiba aqui.

 



A propaganda eleitoral, que começou no dia 27 de setembro, termina neste sábado, dia 14 de novembro. Mas há alguns prazos específicos que devem ser observados.

 

Ontem, quinta-feira (12), foi o último dia de transmissão da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, que começou no dia 9 de outubro. Foi também o prazo final de propaganda com comícios e aparelho de som fixo, e para debate entre os candidatos no rádio e na TV.

 

Sexta-feira (13) é a data final para a divulgação paga, na imprensa escrita, de propaganda eleitoral e a reprodução, na internet, de jornal impresso com propaganda eleitoral.

 

Já o uso de alto-falantes, distribuição de material impresso (como santinhos), realização de carreatas, caminhadas ou passeatas e publicações na internet podem acontecer até sábado (14).

 

O que pode e não pode no dia da eleição

 

O dia das eleições requer atenção a algumas regras estabelecidas na legislação eleitoral. Para os candidatos, é vedado realizar qualquer tipo de propaganda eleitoral.

 

Na cabina de votação, é vedado ao eleitor portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação, ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto, devendo ficar retidos na Mesa Receptora enquanto o eleitor estiver votando (Lei n° 9.504/97, artigo 91-A, parágrafo único).

 

Durante a participação na votação, é permitida ao eleitor a manifestação individual e silenciosa da sua preferência, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches e adesivos. Já a aglomeração de pessoas em qualquer local público ou aberto ao público portando vestuário padronizado, caracterizando manifestação coletiva, é proibida no dia da eleição.

 

Apesar de a legislação permitir a manifestação do eleitor, ela não pode se transformar em propaganda de boca de urna ou pedido de votos. A arregimentação (o recrutamento) de eleitores ou a propaganda de boca de urna é crime eleitoral (Lei nº 9.504/97, art. 39, § 5º, I a III), puníveis com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de cinco mil a quinze mil Ufirs.

 

A votação começa às 7h e vai até as 17h. Das 7h às 10h, a preferência é para idosos.

 

Para votar, é preciso levar um documento oficial de identificação com foto. Certidão de nascimento ou casamento não são aceitos.

 

Nessas eleições, o uso de máscara para votar é obrigatório. O eleitor pode comparecer à zona eleitoral de chinelo e bermuda, mas não sem camisa, de sunga, biquíni ou maiô.

 

A Justiça Eleitoral pede que as pessoas levem a sua própria caneta — azul ou preta — para assinar o caderno de votação e uma “cola” com o número dos seus candidatos. Na cabine de votação só entra o eleitor — sozinho. E não pode usar o celular.

 

O primeiro voto é para vereador, com cinco dígitos. Em seguida, o de prefeito, com dois números.

 

Quem não estiver na cidade onde vota no domingo, é possível justificar a ausência pelo aplicativo e-Título.

 

É claro que a lei impede a distribuição de material de campanha no dia da eleição, como santinhos, adesivos, broches, adesivos, bonés ou camisetas, mas é possível votar vestindo uma blusa com o nome ou o número do seu candidato, ou um adesivo. A manifestação silenciosa e individual é permitida.

 

O que não pode é fazer boca de urna — tentar convencer um eleitor a votar ou não em uma pessoa. Essa prática é crime, com previsão de multa e prisão de 6 meses a 1 ano.

 

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

PASTOR EVANGÉLICO DIZ QUE APENAS UMA MULHER PODE “QUEBRAR MALDIÇÃO” QUE SE ABATE SOBRE NANUQUE HÁ 72 ANOS

  

Filiado ao PSD de Mandela desde 2015, fundador da Igreja Nova Vida posta vídeo no Facebook no qual pede votos para a candidata a prefeita Gleusa Ramos (Cidadania)

 

Merry em vídeo do Facebook


Nesta terça-feira (10), a cinco dias das eleições, o pastor evangélico Robson Merry Teixeira Farias, 51 anos, fundador da Igreja Evangélica Nova Vida, gravou vídeo para a rede social Facebook, no qual pede votos para a candidata a prefeita do Cidadania, Gleusa Ramos, exibindo material de campanha.

 

O vídeo tem duração de 11 minutos e 17 segundos. Nele, Merry faz referências ao passado de Nanuque, quando a cidade era polo de desenvolvimento econômico, e diz existir “uma maldição” que se abate sobre o Município há 72 anos, referência ao ano de emancipação de Nanuque (1948).

 

Cita passagens bíblicas para justificar sua convicção de que somente “uma mulher” será capaz de “quebrar a maldição”. Merry diz que a cidade sempre foi governada por homens, “e todos eles falharam”. Entretanto, em 2016, mostrou-se simpático à candidatura de Roberto de Jesus (PSDC, hoje no Avante), prefeito eleito.

 

Entrega do título de Cidadão Honorário de Nanuque ao pastor Merry, iniciativa do vereador Aranha (abril de 2017)


Merry aparece na relação de filiados ao PSD de Nanuque
(print página do TSE - 10/11/2020)


FILIADO AO PSD

 

Curioso é que Merry, mesmo na firme defesa de Gleusa, é filiado ao Partido Social Democrático (PSD) em Nanuque desde 16 de julho de 2015, conforme prova documento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PSD tem como candidato a prefeito o vereador Edson Mandela. Sua filiação se deu a convite do amigo vereador Antonio Carlos Aranha Ruas (Cidadania), que na época era o presidente do PSD. Merry chegou a assumir o cargo de vice-presidente do partido.

 

Merry, deputado Lafayette Andrada e Aranha


IGNORA PESQUISAS

 

Também no vídeo, o evangélico diz ignorar pesquisas, afirmando: “Deus fala comigo”.

 

Veja a postagem no Facebook  👇

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NOTA: A postagem no Facebook foi feita pelo candidato a vice-prefeito Renato Nascimento Mota