“Valores" per capita chegaram a R$ 91,59 e R$
72,46, respectivamente. O “preço” do voto do prefeito eleito Gilson ficou em R$
19,40
Teoricamente, voto não tem preço, pois não é mercadoria
de compra e venda, mas em toda eleição os candidatos são obrigados a declarar à
Justiça Eleitoral as despesas de campanha. Assim, é possível calcular o chamado
“custo” do voto quando se divide o valor da despesa contratada pelo número de
votos obtidos pelo candidato.
Nestas eleições de prefeito em Nanuque, o voto mais “caro”
foi dado ao candidato Pastor Gerson (PT), que declarou um total de despesas
contratadas em R$ 40.852,51. Cada um dos 446 votos que ele recebeu foi
equivalente a nada menos que R$ 91,59.
Em segundo lugar, apareceu a candidata do Cidadania,
Gleusa Ramos. Dividindo-se o total de despesas de sua campanha (R$ 67.390,15) pela votação
(930), apurou-se um custo per capita de R$ 72,46.
O atual prefeito Roberto de Jesus (Avante) declarou R$
148.051,11 em despesas contratadas. Este valor, dividido pelos 2.828 votos
recebidos, aponta um custo por voto de R$ 52,35.
O prefeito eleito Gilson Coleta (PROS), com seus 6.942 votos, apresentou um dos votos mais baratos da campanha (R$ 19,40), considerando as despesas contratadas em R$ 134,700,00. O menor valor foi do candidato do PMN, Jorginho Miranda, que contratou despesas de pouco mais de R$ 4 mil para 885 votos, correspondendo a R$ 4,79 por voto.
Veja o quadro 👇
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As informações baseiam-se nos dados disponibilizados pelo TSE.
MÉDIA FOI DE R$ 38,14 POR VOTO
Com base nos dados oficiais do TSE, a campanha de prefeito movimentou recursos da ordem de
R$ 710.301,00 no que se refere às despesas contratadas. Como o total de votos
apurados para os oito candidatos chegou a 18.621, a média do custo do voto
ficou em R$ 38,14 em Nanuque nestas eleições.
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