Macrorregião Nordeste de Minas volta
a se encaixar na onda vermelha da Covid-19
Último boletim confirma 48 mortes e 1.519 casos confirmados
Sete macrorregiões em Minas
Gerais estão em regressão de fase conforme a Deliberação 107, do Comitê
Extraordinário Covid-19, publicada no Diário Oficial Minas Gerais nesta
quinta-feira (03). Entre elas está a macrorregião Nordeste, que engloba Nanuque
e cidades do Vale do Mucuri.
Semanalmente, o Poder
Executivo reavalia o grau de abertura das atividades econômicas nas 14
macrorregiões de saúde do Estado, de acordo com as diretrizes do Plano Minas
Consciente, que orienta a retomada gradual e segura das atividades rotineiras
em função da pandemia.
As macrorregiões Centro,
Centro-Sul, Norte e Oeste regrediram da onda verde, com a menor restrição de
atividade socioeconômica, para a amarela, de média restrição. Enquanto isso, o
Jequitinhonha regrediu da onda verde para a vermelha, na qual apenas serviços
essenciais, como supermercados e farmácias, podem funcionar. Leste-Sul e
Nordeste regrediram da onda amarela para a vermelha.
Nas demais macrorregiões, a
situação permanece a mesma: Leste na onda vermelha; Sudeste, Sul e Vale do Aço
na amarela e Triângulo-Norte, Triângulo-Sul e Noroeste na verde.
A nova classificação vale para
o período de 3 de dezembro a 12 de dezembro. Até o momento, 657 cidades
mineiras, do total de 853, aderiram ao Plano Minas Consciente, impactando 13,4
milhões de pessoas, segundo o governo.
Naiara Lima: contra o fechamento |
COMÉRCIO VOLTA A FECHAR AS
PORTAS
Informações confirmadas por
fontes oficiais nesta sexta-feira (4) dão conta de que muitas atividades do
comércio local serão obrigadas a fechar as portas a partir deste sábado (5). Nanuque
já registra 48 óbitos e 1.519 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus
(Covid-19), de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta
quinta-feira.
ONDA VERMELHA
Quando uma cidade está dentro
da Onda Vermelha, apenas as atividades consideradas essenciais podem funcionar,
com várias restrições, como:
- Supermercados, padarias,
restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência;
- Bares (somente para delivery
ou retirada no balcão);
- Açougues, peixarias,
hortifrutigranjeiros;
- Serviços de ambulantes de
alimentação;
- Farmácias, drogarias, lojas
de cosméticos, lavanderias, pet shop;
- Bancos, casas lotéricas,
cooperativas de crédito;
- Vigilância e segurança
privada;
- Serviços de reparo e
manutenção;
- Lojas de informática e
aparelhos de comunicação;
- Hotéis, motéis, campings,
alojamentos e pensões;
- Construção civil e obras de
infraestrutura;
- Comércio de veículos, peças
e acessórios automotores.
CASOS SUBIRAM DE 2 PARA 1.519
EM 8 MESES - Numa comparação com oito meses atrás, vale lembrar que no dia 2 de
abril foram divulgados os primeiros dois casos confirmados da Covid-19 em
Nanuque. Agora, ultrapassaram a faixa dos 1.500.
COMERCIANTES REAGEM
Nas redes sociais, a notícia
de um novo fechamento do comércio provocou reações imediatas por parte dos
empresários. Ao blog JORNAL DE NANUQUE, a presidente da ACE-CDL, Naiara Lima,
foi categórica ao afirmar: “O mais alto índice de contaminações em Nanuque
aconteceu exatamente quando o comércio
ainda estava fechado.”
Naiara prossegue: “O comerciante
não é culpado e não pode ser penalizado novamente com a injustiça de ter seu
comércio fechado às vésperas do Natal. Quando todos já estão com mercadorias
compradas, prontas para as vendas. O que deve acontecer são protocolos rígidos
de higienização e limite de pessoas nos estabelecimentos no combate à Covid,
fiscalização e conscientização da população que insiste em se aglomerar nas
ruas e em festas.”
CONTAMINAÇÃO
De acordo com o governo
estadual, um dos principais motivos para a cautela e a nova configuração das
macrorregiões é a identificação de uma alta de 27% no índice de contaminação da
Covid-19 na última semana.
Segundo o secretário de Estado
de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, a regressão de metade das macrorregiões em
Minas Gerais foi impulsionada pelo aumento de casos na última semana, reflexo
principalmente das movimentações do período eleitoral.
"Tivemos um aumento da
incidência em todas as regiões, não tivemos aumento proporcional de óbitos, mas
estamos vendo o aumento por demanda de internações. Ainda há bastante leitos de
terapia intensiva no estado como um todo. Mas é importante reforçar a
necessidade de cuidado, de distanciamento e atenção da população durante todo o
mês de dezembro", alertou o secretário.
So uma opinião minha alem da política te uma pacela de culpa no aumento dos casos os comerciante que mi disculpe mais eles relaxaram nos cuidados que estavam tendo no inicio quando os cliente chegavam na loja o cuidado era mais redobrado mais depois relaxou não queria ofende niguem e so minha opiniõe
ResponderExcluirTem que haver uma conscientização por parte da população, principalmente no que tange o uso errado da máscara. Além disso, a aglomeração nas carreatas, nas vésperas da eleição foi outro fator.E as aglomerações nas festas então? Vários restaurantes lotados; pessoas conversando sem máscaras e não obedecendo o distanciamento.
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