20 ANOS DEPOIS, JORGE MIRANDA ASSUME PRÉ-CANDIDATURA A PREFEITO

Nas eleições de 2000, foi a maior votação da história da cidade: 13.142 votos

Ele faz até brincadeira com a sigla do seu partido, o PMN, dizendo que é “Prefeitura Municipal de Nanuque”, e o número 33 é “a idade de Cristo”

Jorge: de novo em ação

O Partido da Mobilização Nacional (PMN) tem o número 33 como dezena representativa da legenda. O fato serve de motivo bem-humorado para Jorge Luiz Miranda dizer que PMN significa “Prefeitura Municipal de Nanuque” e que a dezena equivale exatamente à “idade de Jesus Cristo”.

É dessa forma amistosa que o ex-prefeito assume a intenção de concorrer a prefeito nas eleições deste ano, 20 anos depois de ganhar a disputa com a maior votação da história de Nanuque – 13.142 votos. Em 2000, a sua performance correspondeu a 58,2% do total apurado nas urnas. Foram concorrentes de Jorge o ex-prefeito Teodoro Saraiva Neto (2º lugar - 5.130 votos) e Rubem Barbosa, que era prefeito e tentava a reeleição (3º lugar - 4.277 votos).

Quando foi eleito prefeito em 2000 (foto-arquivo NEXUS ASSESSORIA)

Aos 68 anos, Jorge afirma: “Hoje me sinto um homem amadurecido, consciente do que é gestão pública e com vontade de fazer um governo de verdade em Nanuque, de cuidar bem da cidade, de pagar os servidores em dia.” Se tiver a candidatura confirmada, diz que já pensa  até em slogan: “Nunca se fez tanto em tão pouco tempo.”

Como prefeito, Jorge governou de 1º de janeiro de 2001 a 29 de março de 2003, pouco mais de dois anos, quando teve seu mandato cassado. No curto espaço, ele dá ênfase à construção da Lagoa dos Namorados, um dos principais cartões de visita da cidade, e obras de infraestrutura, como esgoto da Rua Lagoa Santa e calçamento de ruas.

ANTES DE SER PREFEITO, VICE DE TEODORO

Antes de ser eleito prefeito em 2000, Jorge foi vice-prefeito no governo de Teodoro Saraiva (1993-1996) e candidato a prefeito em 1996, quando recebeu boa soma de votos - 9.679 votos -, mas perdeu a disputa para Rubem Barbosa, o Rubão, vencedor com 11.288.

ABERTURA AO DIÁLOGO

Em conversa com o editor do JORNAL DE NANUQUE, prof. Ademir Jr., Jorge explicou que vem mantendo diálogo constante com lideranças de vários partidos. “Não quero impor meu nome. Se apresentarem um nome bom, que seja de consenso, com chances de eleição e apoio da população, admito fazer parte do grupo de apoio”, disse ele.