Mandela pode surgir como o “fato novo” nas eleições do
próximo ano
Em toda eleição municipal, tem sido comum o surgimento do
chamado “fato novo”. E talvez exatamente por se tratar de “novos”, esses
“fatos” costumam, de fato, dar certo.
Pelo menos para ganhar a eleição, o “fato novo” alcança êxito nas campanhas. E tem muita gente apostando que "vai dar zebra, vai dar Mandela!"
Pelo menos para ganhar a eleição, o “fato novo” alcança êxito nas campanhas. E tem muita gente apostando que "vai dar zebra, vai dar Mandela!"
Em um balanço de pouco mais de 20 anos atrás até aqui, os
números abençoam. Em 1996, Rubem Messias Barbosa, o Rubão, que era o “fato novo”
da época, ganhou a disputa. Em 2000, foi a vez de Jorge Miranda encarnar o “novo”
e ganhar a peleja das urnas.
Passaram-se as eleições de 2004 (vitória de Armando Rodrigues
Gomes) e 2008 (terceiro mandato de Nide Alves de Brito) para que um novo “fato
novo” emplacasse com sucesso Ramon Ferraz Miranda prefeito em 2012 e, logo na
sequência, Roberto de Jesus, em 2016.
Hoje, faltando exatamente um ano e três meses para a
próxima campanha de prefeito, a bandeira do tal “fato novo” tem sacudido sobre
a figura de um vereador que está em seu primeiro mandato – Edson Fernandes dos
Santos, o Mandela, eleito com 294 votos pelo PRB.
Desde o início do mandato, Mandela exercitou um estilo
diferente de ser vereador ao começar a fazer, no próprio braço, ações como poda
de árvores, capina e limpeza de ruas etc. Na Câmara, religiosamente em todas as
reuniões, detona críticas pesadas contra o prefeito e até contra alguns colegas.
Não poupa palavras, não escolhe adjetivos e não se preocupa em materializar o
estilo brutal.
A eleição do presidente Jair Bolsonaro, que também
conquistou a simpatia do eleitorado pela forma truculenta com que trata
determinadas questões do dia a dia, colabora para a ascensão de Mandela como
virtual pré-candidato a prefeito, aos 44 anos de idade.
No cenário político, sabe-se que alguns dirigentes de partidos, em nível estadual e municipal, têm convidado Mandela para filiar em
suas legendas com a principal finalidade de construir em torno dele uma
candidatura de prefeito em 2020.
É uma longa estrada até o dia 4 de outubro do próximo
ano. Antes, ainda tem o período das convenções partidárias para a escolha dos
candidatos, entre 20 de julho e 5 de agosto. O que não se pode é descartar que
outro “fato novo” venha a explodir nas urnas e apontar o nome de quem vai
dirigir a cidade nos quatro anos seguintes.
Continua na parte 5, em breve.
PROF. ADEMIR RODRIGUES DE OLIVEIRA JUNIOR
Tem meu voto com certeza
ResponderExcluirAqui ainda não tem nenhum que me chama atenção ,algum se promovem pelo atos feitos que são obrigações deles pois o serviço e servir o povo e não se promover atravéz dele
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