segunda-feira, 1 de julho de 2019

Série: “QUEM VAI SER PREFEITO DE NANUQUE?” (parte 4)

Mandela pode surgir como o “fato novo” nas eleições do próximo ano


Em toda eleição municipal, tem sido comum o surgimento do chamado “fato novo”. E talvez exatamente por se tratar de “novos”, esses “fatos” costumam, de fato, dar certo. 

Pelo menos para ganhar a eleição, o “fato novo” alcança êxito nas campanhas. E tem muita gente apostando que "vai dar zebra, vai dar Mandela!"

Em um balanço de pouco mais de 20 anos atrás até aqui, os números abençoam. Em 1996, Rubem Messias Barbosa, o Rubão, que era o “fato novo” da época, ganhou a disputa. Em 2000, foi a vez de Jorge Miranda encarnar o “novo” e ganhar a peleja das urnas.

Passaram-se as eleições de 2004 (vitória de Armando Rodrigues Gomes) e 2008 (terceiro mandato de Nide Alves de Brito) para que um novo “fato novo” emplacasse com sucesso Ramon Ferraz Miranda prefeito em 2012 e, logo na sequência, Roberto de Jesus, em 2016.

Hoje, faltando exatamente um ano e três meses para a próxima campanha de prefeito, a bandeira do tal “fato novo” tem sacudido sobre a figura de um vereador que está em seu primeiro mandato – Edson Fernandes dos Santos, o Mandela, eleito com 294 votos pelo PRB.

Desde o início do mandato, Mandela exercitou um estilo diferente de ser vereador ao começar a fazer, no próprio braço, ações como poda de árvores, capina e limpeza de ruas etc. Na Câmara, religiosamente em todas as reuniões, detona críticas pesadas contra o prefeito e até contra alguns colegas. Não poupa palavras, não escolhe adjetivos e não se preocupa em materializar o estilo brutal.

A eleição do presidente Jair Bolsonaro, que também conquistou a simpatia do eleitorado pela forma truculenta com que trata determinadas questões do dia a dia, colabora para a ascensão de Mandela como virtual pré-candidato a prefeito, aos 44 anos de idade.

Quando perguntado a respeito da possibilidade de subir um degrau na escadaria política, Mandela admite que sim e demonstra fôlego, otimismo e fé.

No cenário político, sabe-se que alguns dirigentes de partidos, em nível estadual e municipal, têm convidado Mandela para filiar em suas legendas com a principal finalidade de construir em torno dele uma candidatura de prefeito em 2020.

É uma longa estrada até o dia 4 de outubro do próximo ano. Antes, ainda tem o período das convenções partidárias para a escolha dos candidatos, entre 20 de julho e 5 de agosto. O que não se pode é descartar que outro “fato novo” venha a explodir nas urnas e apontar o nome de quem vai dirigir a cidade nos quatro anos seguintes.

Continua na parte 5, em breve.



PROF. ADEMIR RODRIGUES DE OLIVEIRA JUNIOR

2 comentários:

  1. Aqui ainda não tem nenhum que me chama atenção ,algum se promovem pelo atos feitos que são obrigações deles pois o serviço e servir o povo e não se promover atravéz dele

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