Morou, estudou e trabalhou em Nanuque entre as décadas de 1970/80
Faixa preta de 7ª dan e grão-mestre de taekwondo, ele foi o introdutor das artes marciais em Nanuque entre o final dos anos 1970 e início dos 80. Mudou-se para Campos, onde continuou seu trabalho de formação de gerações de atletas no esporte. Graduado em Educação Física, foi também poeta, compositor e professor de violão clássico, além de líder do movimento Hare Krishna na cidade. Seu corpo foi velado na capela do Cemitério do Caju, onde foisepultado. Ele deixa a esposa Maria Amália e os filhos Marcelo, Marcelino e Matheus.
Marcelino era natural de Betim, na zona metropolitana de Belo Horizonte, onde teve na capoeira seu primeiro contato com o mundo das lutas.
Mais conhecido no mundo das artes marciais, Marcelino era também íntimo de outras artes. Compositor e exímio violonista, lecionou violão clássico durante anos no antigo Conservatório de Música de Campos. Da composição musical, enveredou também pela poesia literária, onde se destacava pelo lirismo. Do seu contato com a filosofia oriental, através da luta, acabou se convertendo ao Hare Krishna, uma das várias vertentes religiosas do hinduísmo. E foi, também durante muitos anos, um dos líderes do movimento em Campos.
Desde que a notícia da sua morte na madrugada passou a correr nas redes sociais da cidade, no início da manhã de hoje, centenas de comentários sentidos de ex-alunos e pais de ex-alunos atestaram como esse mineiro que, quando menino, queria ser um homem forte, marcou fortemente sua passagem de 40 anos por Campos. Grande lutador, dono de uma plasticidade invejável de movimentos, lutou até o final contra o câncer. Com a vida calçada em conceitos como dedicação, disciplina, autoconhecimento e respeito ao próximo, foi um mestre de vida muito além das artes-marciais. (Informações extraídas de texto assinado por Aluysio Abreu Barbosa - opinioes.folha1.com.br)
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