Medidas de enfrentamento à Covid-19
devem ficar mais duras; possibilidade de lockdown em algumas cidades, com fechamento de comércio
Marcada para 15h30min desta
quarta-feira (3/3) uma entrevista coletiva do governador Romeu Zema sobre uma
nova etapa do programa "Minas Consciente - retomando a economia do jeito
certo", criado em abril de 2020 para orientar cidades sobre o combate à
pandemia do novo coronavírus. A “onda roxa”, nome da nova etapa do projeto,
será mais restritiva que a vermelha, então tida como a classificação mais
séria.
Até então, três ondas
norteavam o Minas Consciente: a onda vermelha, quando somente serviços considerados
essenciais podem funcionar; onda amarela, quando serviços não essenciais estão
aptos às atividades; e a onda verde, quando atividades de alto risco de
contágio também são liberadas. O programa já foi remodelado uma vez, em julho
do ano passado.
Desde o lançamento do
programa, o governo de Minas afirma que a decisão final de seguir o protocolo
fica por conta das prefeituras. A atualização desta quarta (3/3), contudo,
colocaria a decisão na mão do Executivo estadual.
Antes do anúncio na tarde
desta quarta, o governador mineiro Romeu Zema (Novo) se reuniu com prefeitos de
diversas cidades e com outros agentes políticos, como deputados, para abordar a
onda roxa. Além do governante, membros da Secretaria de Estado de Saúde (SES)
vão participar da entrevista coletiva com as novas medidas de enfrentamento à
COVID-19.
O plano sofrerá essa
atualização após aumento do número de casos e mortes por COVID-19 no estado.
Nesta quarta (3/3), Minas registrou o segundo maior número de óbitos em 24
horas, com 227 vítimas. A maior taxa foi registrada há menos de um mês, em 10
de fevereiro, quando 243 morreram por causa do vírus.
De acordo com a SES, os
números totais da pandemia em Minas são os seguintes: 893.645 contaminações;
18.872 mortes; 59.841 casos em acompanhamento; e 814.932 pacientes recuperados.
Ao todo, 635.176 pessoas foram vacinadas contra a doença, sendo que 274.501
receberam a segunda dose do imunizante.
Já o Brasil, segundo dados
dessa terça-feira (2/3) do Ministério da Saúde, bateu recorde de mortes em 24
horas por causa da COVID-19, com 1.726 óbitos. O número total é de 257.562, com
10.647.845 casos confirmados do coronavírus desde março de 2020. (Reprodução do texto do jornal Estado de
Minas)
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