Gilson tem dois caminhos prováveis: PL ou PP
Arquivo: campanha eleitoral de 2020, quando Gilson concorreu a prefeito pelo PROS-90
O recurso de marketing “pedra
90”, que embalou a campanha eleitoral de 2020, passa a não servir para o
prefeito Gilson Coleta Barbosa daqui por diante. A dezena 90, que identificava
o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), pelo qual Gilson foi eleito, já
não compõe o cenário partidário do País.
Desde fevereiro que o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) deferiu, por unanimidade, o pedido de incorporação do PROS
pelo Solidariedade, que é o partido do vice-prefeito Gilmar dos Santos Pereira,
o Alemão. Com a decisão do TSE, o PROS adentrou ao Solidariedade, deixando de
existir. Os requisitos para os processos de incorporação estão previstos na
Resolução TSE nº 23.571/2018 e na Lei dos Partidos Políticos (Lei nº
9.096/1995).
Conforme explicou o relator do
processo, ministro Raul Araújo, os partidos incorporado e incorporador
atenderam à norma de regência e não houve nenhum vício formal no processo que
requereu a incorporação. Além disso, ressaltou, nos termos do parágrafo 7º do
artigo 29 da Lei nº 9.096/1995, a legenda incorporadora fará jus à soma dos
votos obtidos pelo incorporado nas Eleições de 2022 para a Câmara dos
Deputados, “para efeito da distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do
acesso gratuito ao rádio e à televisão”.
Entretanto, conforme fixado
pelo TSE em julgamento, o acesso ao Fundo Partidário e à propaganda gratuita no
rádio e na televisão está condicionado ao preenchimento das condições impostas
pela cláusula de desempenho, prevista no artigo 3º, inciso II, da EC nº
97/2017, não cabendo ao Tribunal decidir sobre o assunto no julgamento de hoje.
Essa verificação será realizada por ocasião do repasse dos recursos pela
Justiça Eleitoral.
O PROS, fundado em 2010, foi
registrado no TSE em 2013. O Solidariedade teve a aprovação do registro também
em 2013.
PARTIDO DE ALEMÃO PASSA A TER
O MAIOR NÚMERO DE VEREADORES: 4
Com a incorporação,
automaticamente os vereadores eleitos pelo PROS passam a fazer parte do
Solidariedade, caso do ex-presidente da Câmara de Nanuque, José Osvaldo Lima
Santos, e de Bruno Salomão. Agora, a distribuição partidária no Legislativo
Municipal ficou assim:
FUTURO DE GILSON
Informações de pessoas ligadas ao prefeito dão conta de que Gilson tem dois caminhos possíveis e prováveis de filiação partidária para as eleições do ano que vem: ou ele entra no Partido Liberal (PL), legenda do deputado federal majoritário Eros Biondini e do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, ou ingressa no Progressistas (PP), da deputada estadual Chiara Biondini, filha de Eros, mais votada da legenda em 2022.
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