segunda-feira, 11 de abril de 2022

ROMEU ZEMA PRESIDE CONFERÊNCIA QUE MARCA FASE FINAL DO PLANO ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO

 Na primeira fila, prefeito Gilson Coleta participa do evento na Cidade Administrativa, em BH

 



Na manhã desta segunda-feira (11), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, o prefeito Gilson Coleta esteve sentado na primeira fila, durante a Conferência Estadual “Unindo Minas Pelo Saneamento”, evento que marca a fase final de elaboração do Plano Estadual de Saneamento Básico (Pesb). O governador Romeu Zema presidiu a sessão de abertura.

 

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Gilson e Zema

O PLANO

 

O plano é um instrumento norteador para as políticas públicas de serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação final de resíduos sólidos urbanos e drenagem urbana e manejo de águas pluviais no estado para os próximos 20 anos.

 



Zema afirmou, durante pronunciamento, que o Estado está dando mais um passo importante na área do saneamento básico, fundamental para a saúde das pessoas e para a preservação do meio ambiente, e que quando assumiu o Governo de Minas constatou que o próprio Estado havia virado as costas para o problema.

 




OS PREFEITOS SABEM

 

Os prefeitos, aqui presentes, sabem melhor do que eu das consequências e das cobranças da ausência de políticas públicas nessa área”, disse.

 

OS MAIS POBRES SÃO OS QUE MAIS SOFREM - O governador lembrou, ainda, que quem mais sofre os impactos são as pessoas mais humildes, que muitas vezes não têm acesso à água tratada, vivem em áreas em que o esgoto corre a céu aberto e onde não existe a destinação correta do lixo, ocasionando sérios problemas de saúde e ambientais.

 

Com os secretários Daniel (Meio Ambiente) e Mônica (Educação)


Aprovação

 

Desde 2020, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), por meio da Subsecretaria de Gestão Ambiental e Saneamento e da Cia. Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape) – empresa que venceu o edital de licitação para elaborar o Pesb, sob coordenação da Semad – discute a situação do saneamento básico de cada região de Minas com a sociedade mineira juntamente com o Grupo de Trabalho Intergovernamental (GTI).

 

 

Esse grupo é composto pelas instituições: Semad, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Copasa, Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam); Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) e Fundação João Pinheiro (FJP).

 

Em pré-conferências realizadas no ano passado, a população pôde contribuir com a elaboração do plano, apontando os déficits de suas regiões e sugerindo ações para mudar essa realidade. Com essas contribuições, Semad e Cobrape, com participação do GTI, desenvolveram o Pesb.

 

Após a validação da população, o instrumento será encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e, se aprovado pelo poder Legislativo, começará a ser implementado ainda em 2022. As ações e metas previstas no documento serão implantadas ao longo de 20 anos, impactando a vida de todos os mineiros, com melhorias na saúde e no meio ambiente.

 

Avanços

 

A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, lembrou que o Pesb é uma obrigação legal desde 1994, e que Minas nunca teve um instrumento de planejamento e saneamento. “A partir de uma indicação do governador das prioridades para a Semad, estamos aqui em fase final de elaboração e execução desse plano”, afirmou.

 

De fato, hoje é um dia muito importante para o estado de Minas Gerais, porque sem planejamento a gente não avança, não alcançamos resultados efetivos para a sociedade. O novo marco do saneamento nos deu uma missão de universalizar o saneamento no pais. E, hoje, o plano que a gente discute nessa conferência, nos dá o norte do que é necessário”, explicou.

 

Histórico

 

O Plano de Saneamento Básico está previsto na Lei Federal 11.445/2007. Em Minas, foi instituído pela Lei 11.720, de 1994. No entanto, 28 anos após a publicação da lei, o Estado ainda não contava com seu plano de saneamento. Somente em 2020, ele começou a se tornar realidade em Minas Gerais.

 

Em 2019, com a reforma administrativa promovida pela Lei 23.304/2019, a competência para tratar das questões relativas ao saneamento foi transferida para a Semad, com a criação de uma subsecretaria específica para tratar o tema: a Subsecretaria de Gestão Ambiental e Saneamento (Suges).

 

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