sábado, 16 de abril de 2022

Palavra do Editor: NANUQUE TERÁ MOTIVO PARA VOTAR EM ZEMA NOVAMENTE?

💪 Governador ganhou de virada em 2018 com 75% dos votos

 😒 No 1º turno, Zema ficou em terceiro, perdendo para Pimentel e Anastasia

 

Até o momento, o cenário eleitoral de Minas aponta Zema e Kalil como principais concorrentes ao governo


Faltando pouco mais de cinco meses para as eleições, uma pergunta intercorrente para quem respira o cenário político local: no voto para governador de Minas Gerais, será que Nanuque vai repetir o feito de 2018?

 

Refrescando a memória, na disputa de quatro anos atrás, Romeu Zema (do partido Novo) “pocou” no 2º turno com nada menos que 75,03%, recebendo do eleitorado nanuquense 11.907 votos, bem acima do seu concorrente, Antonio Anastasia (PSDB), que não passou de 3.962 votos (24,97%).

 

Vale lembrar que Anastasia chegou a governar o Estado entre 2011 e 2014.

 

Zema ganhou de virada em Nanuque, já que no 1º turno da eleição os números foram bem diferentes. Fernando Pimentel (PT) foi o mais votado, com 5.869 votos (36,31%), e Anastasia ficou em segundo - 5.435 (33,63%). Zema apareceu em terceiro, com 4.545 votos (28,12%).

 

Fácil deduzir que em Nanuque o eleitorado simpático ao PT, maior adversário do PSDB naquela eleição, descarregou seus votos em Romeu Zema para garantir a derrota de Anastasia.

 

Na apuração total de Minas Gerais, Zema foi eleito governador com quase 7 milhões de votos (6.963.806 – 71,80%) contra 2.734.452 votos (28,20%). Os percentuais de Nanuque e do Estado foram bem parecidos.

 

E AGORA?

 

A votação maciça que Zema recebeu em Nanuque não foi suficiente para animá-lo a “fazer uma média” com a cidade. No decorrer de três anos e quatro meses, nenhuma obra de vulto foi executada, nenhum investimento, nenhuma ação de destaque, a não ser a rotina de repasses obrigatórios do governo estadual. Aliás, os últimos governantes que passaram por Minas Gerais não foram nada generosos com Nanuque.

 

Importante lembrar que nem a representação do seu partido, o Novo, existe no Município. Aliás, nunca existiu. Nenhum grupo político aproveitou o governador para montar um núcleo do partido por aqui. Pode ser que aconteça nas próximas semanas, mas, com certeza, vai sinalizar um mero ato de oportunismo político.

 

Por outro lado, o principal adversário de Zema até o momento, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que deixou o mandato recentemente para concorrer a governador, é do PSD, partido que em Nanuque é presidido pelo ex-vereador Edson Fernandes dos Santos, o Mandela.

 

VÍNCULOS COM BOLSONARO E LULA

 

Nessa sexta-feira (15), Kalil apareceu na TV aberta em sua primeira propaganda audiovisual como pré-candidato ao governo mineiro. Em sua fala, buscou associar Romeu Zema ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Chamou o governador de "capacho" do presidente da República. Disse Kalil: "Gasolina a R$ 8, a inflação na Lua e um governo capacho do Bolsonaro e da sua família. Aqui em Minas, não!"

 

Tudo indica que Kalil vinculará sua campanha ao ex-presidente Lula, pré-candidato pelo PT que a maioria das pesquisas coloca como favorito na disputa presidencial. 


Nestes cinco meses e meio que faltam para as eleições, muita coisa vai acontecer em Nanuque, em Minas e no Brasil, sacudindo o balaio da política.

 

Prof. Ademir Rodrigues de Oliveira Jr.

 

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