segunda-feira, 27 de setembro de 2021

VENDAS DE COTAS DE CONSÓRCIOS CRESCEM 38,5% EM MINAS GERAIS

Em Nanuque, gerente administrativa confirma bom momento do setor




As vendas de cotas de consórcio em Minas Gerais cresceram 38,5% no primeiro semestre, frente ao mesmo período do ano passado. Os números são da Associação Brasileira de Administradora de Consórcios para o Sudeste (Abac). Mesmo com a crise sanitária, o setor registrou crescimento de 23,2% no número de contemplados em relação a 2020 e alta de 12,3% no total de participantes ativos na mesma base de comparação.


A expectativa é de que o setor feche 2021 com alta de 15% em vendas de novos consórcios. “A população está vendo que o consórcio é uma boa maneira de poupar dinheiro e ter uma rentabilidade significativa, além de, no fim, poder ter o bem desejado”, destaca o presidente da Abac Regional Sudeste, Vitor Cesar Bonvino.


Ele destaca que o setor de consórcio tem alcançado bons resultados. “De modo geral, estamos colhendo bons resultados. No início da pandemia, entre março e abril de 2020, sentimos uma pequena queda, mas logo em maio e junho do ano passado já recuperamos. As pessoas começaram a ficar mais preocupadas em investir os recursos em bens ou serviços, com uma expectativa de alcançar a aquisição em longo prazo”, explica.


MOTOCICLETAS EM ALTA


Entre os segmentos mais procurados estão imóveis, automóveis e motocicletas. Segundo Bonvino, as motocicletas foram as que mais despontaram nos consórcios. A Abac não tem números específicos a respeito do número de consorciados, mas garante que durante o período da crise sanitária, foi o produto mais procurado. “A moto ganhou destaque porque virou objeto de trabalho de muitas pessoas durante o período crítico da pandemia da Covid-19. É claro que o consórcio não entrega o bem na hora, existem regras, há o lance ou sorteio do contemplado, mas tivemos um aumento substancial”, pontua.


Já os imóveis, de acordo com Bonvino, passaram a ser mais demandados para servir como reserva futura. “Os consorciados procuraram investir em imóveis como segurança. Alguns para adquirir, de fato, o bem, mas a maioria para utilizar o dinheiro ao fim do consórcio como um fundo de previdência”, complementa.


Tendência é de crescimento


O presidente da Regional Sudeste detalha que com a alta na taxa de juros, a tendência é de que a procura pelos consórcios cresça. “O consórcio não é financiamento. Ele, na verdade, faz com que o cliente faça um investimento em um bem ou um serviço que deseja. Quando o associado é contemplado e realiza a compra, ele realiza isso a vista, ou seja, pode buscar pelo desconto e não tem esse impacto de juros altos ou inflação”, pontua.


NANUQUE


Em Nanuque, no Vale do Mucuri, a gerente administrativa Nilmara Lima comemora as vendas de consórcios. Na região, os mais procurados são automóveis, motocicletas e serviços. “No início da pandemia, em março do ano passado, tivemos uma pequena queda, mas logo depois, com o impulso das entregas de delivery e também a procura por trocas de carros, voltamos a ter muitas vendas de consórcios”, conta.


Mas não são apenas imóveis, automóveis ou motocicletas que existem em consórcios. Nilmara explica que existe uma infinidade de serviços. “Tudo que é prestação de serviço você também encontra no consórcio, seja uma reforma em casa até uma cirurgia plástica. O importante é a pessoa se programar, escolher um bem e parcelas que cabe no bolso, porque uma vez iniciado, é importante que não pare”, detalha.


Para aqueles que porventura não conseguirem continuar pagando, sair do consórcio é permitido. Porém, o dinheiro já investido será devolvido após todos os consorciados terem sido contemplados. (Fonte de informações: diariodocomercio.com.br)


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