Dos 8 candidatos a prefeito de
Nanuque, metade não conseguiu decolar e já profetiza “zona da degola”
Outubro tem 31 dias. A eleição vai acontecer em 15 de novembro.
Hoje ainda é dia 16 de outubro,
faltam exatamente 30 dias para o desejado - ou temido - domingo das eleições
municipais, para escolha do próximo prefeito, do vice-prefeito e dos 13
vereadores que comporão a próxima Câmara Municipal.
Tivemos um longo período de
pré-campanha, quando muitos pré-candidatos aproveitaram para fazer o necessário
“pé-de-meia” ou a base estrutural e de marketing estratégico de suas campanhas. Quem fez, agora está saboreando
os frutos; por outro lado, quem deixou para se envolver com política apenas
depois dos prazos legais definidos pelo TSE, hoje está amargando o azedo e o
amargo.
A campanha entra em sua fase
crítica, de definições e de amarrações, que vem acompanhada do nervosismo e das
profecias e apostas de quem vai, de quem pode ir e de quem já ficou para trás.
Nessa disputa de oito
candidatos a prefeito, com base nas pesquisas internas que os grupos políticos
encomendam (raramente divulgadas na imprensa), e no que se ouve nos bares, praças, feiras e no dia a dia, é
possível deduzir que pelo menos metade já pressente a antecipação da conhecida “zona
da degola”, como nas tabelas de campeonatos de futebol, em que alguns clubes
ficam na lanterna dos afogados, sob o temor do rebaixamento.
Dos quatro que, teoricamente, podem
disputar a eleição, um já soluça a suspeita que está muito difícil permanecer
na linha de frente. Essa fragilidade pode ser afetada pelo pessimismo próprio,
que alimenta o desânimo do grupo inteiro, atingido pela falta de recursos, o
que pode motivar a desconfiança de que as coisas estão mais pra lá do que pra
cá.
Nessa perspectiva, com mais 30
dias pela frente, a corrida da sucessão ainda conta com três atletas em
condições de cruzar a linha de chegada. Observadores entendem que, daqui a dez
ou quinze dias, a campanha tende a entrar na fase da bipolarização, ou seja, com
somente dois na disputa.
Daqui até lá, vale a velha
expressão que nossos avós já usavam: “tem muita água pra passar debaixo da
ponte”. A diferença é que no passado a poluição corria em menor quantidade.
Além disso, era mais orgânica e menos química.
(Texto: Prof. Ademir Jr.)
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