sexta-feira, 16 de outubro de 2020

A 30 DIAS DAS ELEIÇÕES, CAMPANHAS ENTRAM NA FASE DO NERVOSISMO E DAS PROFECIAS

 

Dos 8 candidatos a prefeito de Nanuque, metade não conseguiu decolar e já profetiza “zona da degola”

 



Outubro tem 31 dias. A eleição vai acontecer em 15 de novembro. 


Hoje ainda é dia 16 de outubro, faltam exatamente 30 dias para o desejado - ou temido - domingo das eleições municipais, para escolha do próximo prefeito, do vice-prefeito e dos 13 vereadores que comporão a próxima Câmara Municipal.

 

Tivemos um longo período de pré-campanha, quando muitos pré-candidatos aproveitaram para fazer o necessário “pé-de-meia” ou a base estrutural e de marketing estratégico de suas campanhas. Quem fez, agora está saboreando os frutos; por outro lado, quem deixou para se envolver com política apenas depois dos prazos legais definidos pelo TSE, hoje está amargando o azedo e o amargo.

 

A campanha entra em sua fase crítica, de definições e de amarrações, que vem acompanhada do nervosismo e das profecias e apostas de quem vai, de quem pode ir e de quem já ficou para trás.

 

Nessa disputa de oito candidatos a prefeito, com base nas pesquisas internas que os grupos políticos encomendam (raramente divulgadas na imprensa), e no que se ouve nos bares, praças, feiras e no dia a dia, é possível deduzir que pelo menos metade já pressente a antecipação da conhecida “zona da degola”, como nas tabelas de campeonatos de futebol, em que alguns clubes ficam na lanterna dos afogados, sob o temor do rebaixamento.

 

Dos quatro que, teoricamente, podem disputar a eleição, um já soluça a suspeita que está muito difícil permanecer na linha de frente. Essa fragilidade pode ser afetada pelo pessimismo próprio, que alimenta o desânimo do grupo inteiro, atingido pela falta de recursos, o que pode motivar a desconfiança de que as coisas estão mais pra lá do que pra cá.

 

Nessa perspectiva, com mais 30 dias pela frente, a corrida da sucessão ainda conta com três atletas em condições de cruzar a linha de chegada. Observadores entendem que, daqui a dez ou quinze dias, a campanha tende a entrar na fase da bipolarização, ou seja, com somente dois na disputa.

 

Daqui até lá, vale a velha expressão que nossos avós já usavam: “tem muita água pra passar debaixo da ponte”. A diferença é que no passado a poluição corria em menor quantidade. Além disso, era mais orgânica e menos química.

 

(Texto: Prof. Ademir Jr.)

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