quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

ZITO VIEIRA CONFIRMA: NANUQUE TERÁ 2 VOOS SEMANAIS PARA BH

Diretor da Codemig comunica decisão do governador Fernando Pimentel que coloca  Aeroporto Jorge Schieber na rota do programa "Voe Minas Gerais"


Em mensagem de WhatsApp ao editor NEXUS-OBJETIVO na tarde desta quinta-feira (8), o diretor de Serviços da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), Zito Vieira, comunicou a decisão do governo mineiro: Nanuque terá dois voos semanais para Belo Horizonte, com escala em Teófilo Otoni.

“Neste momento, estou comunicando ao prefeito a decisão do governador Fernando Pimentel e do presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, de implantar o programa ‘Voe Minas’ em Nanuque. Sucesso em Teófilo Otoni, agora é a vez de nossa Nanuque", afirmou Zito Vieira. “Essa sempre foi uma demanda de nossa terra.”

Em março do ano passado, Zito Vieira
acompanhou os vereadores
Sidnei e Aranha em BH:
reivindicação na pauta
Na foto, audiência com o ouvidor Wadson Ribeiro

Mais informações sobre o assunto serão divulgadas ainda hoje.

REIVINDICAÇÃO INSISTENTE DOS VEREADORES ARANHA E SIDNEI DO FRISA

Em março de 2017, o assunto foi levantado em Belo Horizonte, durante audiências dos vereadores Sidnei Pereira Silva, o Sidnei do Frisa (PPS), e Antonio Carlos Aranha Ruas (PSD) com secretários do governo, sempre acompanhados por Zito Vieira.


Naquele momento, disse Sidnei: “Não se pode matar a história”. Ele lembrou que, meio século atrás, na década de 1960, Nanuque possuía aeroporto com movimentação de voos para Belo Horizonte e outras cidades. “Essas linhas foram desativadas, muitos deputados e governadores prometeram revigorar o Aeroporto Jorge Schieber, fazendo média com os eleitores, mas nada foi feito. A gente sabe de notícias recentes de liberação de verbas, mas essas notícias também foram anunciadas no passado, sem que nada de concreto fosse feito”, afirmou Sidnei.

Por sua vez, Aranha observou: “Não adianta usar o critério populacional para explicar, porque, entre as 17 cidades atendidas, Almenara, por exemplo, tem aproximadamente 38 mil habitantes, assim como Araçuaí, com 36 mil habitantes, ou seja, populações menores que a de Nanuque. Há muito tempo nossa cidade deveria estar nesse grupo de cidades interligadas por linhas aéreas”.

O PROJETO

O Voe Minas Gerais é uma iniciativa de fomento ao transporte aéreo regional que tem como fundamento a flexibilidade das rotas, que são desenvolvidas e adaptadas para atender às demandas locais. Um dos objetivos principais do Voe Minas Gerais é estimular novos negócios e o turismo, aproveitando a infraestrutura aeroportuária pública disponível no Estado.

O Voe Minas Gerais foi lançado em agosto de 2016, ligando 12 cidades mineiras ao Aeroporto da Pampulha, na capital. Em novembro de 2016, outras cinco cidades foram incluídas às rotas, que passaram a ter, além de voos diretos para Belo Horizonte, opções de escala, com voos que ligam os municípios do interior entre si. Em junho passado, o projeto iniciou sua terceira fase, ampliando a atuação no Vale do Jequitinhonha e chegando ao Norte do Estado. Os voos são realizados em aeronaves Cessna Grand Caravan 208 B, que transportam até nove passageiros.

O projeto busca fomentar os negócios locais, desenvolver o turismo, integrar as diversas regiões do estado e facilitar o deslocamento de moradores do interior para Belo Horizonte, permitindo que tenham acesso rápido a eventos e serviços disponíveis na capital.  Para Minas Gerais, que possui uma área total de quase 600 mil quilômetros quadrados, o investimento na regionalização por meio do transporte aéreo é estratégico para atender a meta de redução das desigualdades nos 17 territórios de desenvolvimento estabelecidos pelo Governo do Estado.

Segundo informações da Anac, Minas Gerais conta com 86 aeródromos públicos. A administração, a manutenção e a exploração dos aeródromos públicos são atribuições da União. A Setop vem trabalhando em processos de delegação União-Estado, possibilitando investimentos do Governo do Estado em reformas, melhorias e posterior delegação aos municípios ou empresas, para operação e manutenção.



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