Vereador Djalma faz apelo por
ações integradas dos Poderes Executivo e Legislativo para a reativação da
destilaria de Nanuque
Na profissão de caldeireiro
industrial há cerca de 25 anos, sempre trabalhando firme nas usinas de álcool
da região, o vereador Djalma Moreira sabe muito bem da falta que faz a Alcana funcionando, dentro da realidade socioeconômica de Nanuque e região.
Na segunda-feira passada (21), durante a sessão da Câmara, ele apresentou a Indicação nº 173/2023, na qual defendeu, preocupado, a necessidade de ações integradas dos Poderes Executivo e Legislativo, no âmbito do Município, para a reativação da Destilaria de Álcool Alcana.
NOTÍCIA ANIMOU, MAS NADA
ACONTECEU
Djalma lembra que, exatamente
três anos atrás, entre os meses de junho e agosto, a população de Nanuque
vibrou com a notícia de que a Alcana voltaria a produzir etanol. Depois de anos
fechada, naquele momento, em 2020, a empresa Companhia de Álcool Conceição da
Barra (Alcon), bastante conceituada na região, havia arrematado em leilão a estrutura
da Alcana.
ARREMATADA POR QUASE R$ 13 MILHÕES
A usina, com área de 48
hectares, pertencia à massa falida da empresa Infinity BioEnergia Brasil
Participações S.A, e foi arrematada por 12 milhões e 920 mil reais pelo grupo do
conhecido empresário Nerzy Dalla Bernardina. Em abril de 2021, a Justiça
deferiu a carta de arrematação ao grupo Alcon, autorizando definitivamente a
reativação da Alcana. Porém, de lá para cá, as notícias referentes à volta da
Alcana simplesmente sumiram dos órgãos de imprensa e não se teve mais nenhuma
informação a respeito do assunto.
Por isso, Djalma renova apelo
ao prefeito Gilson Coleta, ao vice-prefeito Gilmar Alemão, ao presidente desta
Casa, Frank Albert Garcia, e a todos os vereadores. “Precisamos estar unidos
pelo mesmo objetivo, ou seja, mobilizar nossos deputados e outros parceiros
políticos e empresariais nas esferas estadual e federal, com a finalidade de
salvar o que ainda resta da Alcana, evitando que toda aquela estrutura se transforme
em sucata", disse ele.
ALCANA FOI FUNDADA EM 1985,
QUASE 40 ANOS ATRÁS
A Alcana foi fundada há quase
40 anos, em 1985, e gerou milhares de empregos diretos e indiretos, fomentando
a economia e trazendo ao município de Nanuque um ciclo de prosperidade só
comparável aos tempos dos anos 50, 60 e 70, quando a cidade contava com
diversas indústrias madeireiras e possuía uma pecuária forte e respeitada nacionalmente.
FUNCIONANDO, USINA PODERIA
GERAR MAIS DE 3.000 EMPREGOS DIRETOS
De acordo com as informações da Alcon, a capacidade de processamento inicial da Alcana poderia chegar a 1 milhão e 500 mil toneladas de cana, com potencial de produção de 600 mil litros de etanol por dia e 10 mil sacos de açúcar. Toda essa movimentação poderia gerar mais de 3.000 empregos diretos e indiretos para Nanuque e região.
“É hora de estarmos todos de mãos dadas, esquecendo divergências políticas e pessoais, para a salvação da nossa Alcana, que durante mais de 20 anos fortaleceu nossa economia e o nosso desenvolvimento com a geração de milhares de empregos. Ainda tem jeito, ainda há tempo”, concluiu o vereador.
Veja o documento. 👇
PEDIDO DE PROVIDÊNCIA - Na mesma reunião, Djalma apresentou Pedido de Providência em favor da Vila Nova. 👇
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