“É hora de resgatar o orgulho de ser mineiro e nanuquense!”
Ao acompanhar a cerimônia de posse de Romeu Zema como novo
governador de Minas Gerais, a empresária Gleusa Ramos arriscou fazer o que ela
chamou de “plágio do bem”, ao afirmar: “É hora de resgatar o orgulho de ser
mineiro e, no nosso caso específico, de ser nanuquense!”.
Gleusa disse que o momento é de “reflexão e atitudes”,
considerando que “Minas Gerais passa a ser um novo governo e o Brasil, por
inteiro, um novo presidente da República que chega fortalecido pela esperança
de milhões de brasileiros”.
Para ela, “Nanuque precisa pegar carona nesse novo
momento que estamos vivendo para retomar o seu desenvolvimento, estacionado em
algum lugar dos anos 80. Por isso, decidi fazer um 'plágio do bem' com base no
discurso do nosso governador, quando disse que, a partir de agora, vamos
resgatar o orgulho de ser mineiro. Apenas completei sua frase, destacando a
honra e o orgulho de ser nanuquense”.
RESPOSTA ÀS DEMANDAS POPULARES
No discurso do dia 1º, na Cidade Administrativa, em BH,
Romeu Zema ressaltou que seu mandato será uma resposta às demandas populares
por eficiência, transparência e compromisso com a melhoria de vida dos
mineiros. Para Zema, este é o momento de unir a população e todas as esferas de
poder no Estado em torno do “Pacto por Minas”.
PALAVRAS DO GOVERNADOR
“É nosso compromisso fazer esta mudança de valor para
Minas voltar a se viabilizar. Contamos com o Legislativo, o Judiciário, o
Ministério Público, a imprensa, os servidores públicos, federações e entidades
representativas de classes e da sociedade mineira para estar ao nosso lado, ao
lado dos mineiros, em um grande pacto, para que tenhamos de volta o nosso
orgulho de ser mineiro. Nossa responsabilidade é enorme. Não somente pelo
expressivo resultado das urnas, mas também porque não podemos repetir os erros
do passado, nem estar desatentos na rota a ser seguida”.
O governador anunciou que adotará medidas emergenciais
para enxugar gastos e retomar a eficiência do poder público. “Precisaremos
fazer ajustes, pois a conta da irresponsabilidade chegou. Encontramos um Estado
falido. E agora, teremos que pagar a conta do passado, para que possamos
oferecer um futuro melhor”, disse.
“Os desafios, contudo, serão, enormes. E, nesse momento,
podemos percorrer dois caminhos. Um é continuar reclamando das gestões passadas
e talvez perder mais quatro anos. O outro é enfrentar os problemas de frente e
buscar as soluções necessárias para resolvê-los. E aqui, perante todos,
reafirmo que este governo se guiará pela opção de resolver. Este é este o
desejo dos mineiros”, completou Zema.
Solenidade de posse |
Entre as medidas, estão a redução do número de
secretarias, de cargos comissionados e práticas de austeridade com o uso de
recursos públicos. “Daremos o exemplo com transparência e retidão, pois é isto
que os mineiros esperam de nós. Somos servidores públicos, estamos aqui para
servir quem paga impostos e não para criar e usufruir de privilégios. Em nosso
governo isso vai acabar. Vamos enxugar a máquina, com a redução de secretarias,
corte de cargos comissionados e eliminação de mordomias. Não resta outra
alternativa que não seja as medidas para reduzir despesas, tanto em pessoal
quanto em contratos.”
Romeu Zema voltou a afirmar que irá se comprometer para
garantir maior eficiência da máquina pública, com geração de empregos e valorização
de servidores. “Iremos adotar os critérios mais conservadores possíveis. Na
dúvida, vamos provisionar, pois diante da incerteza, melhor ter números
confortáveis a números que nunca se realizam. Teremos pé no chão. Mas faremos
tudo o que estiver ao nosso alcance para Minas funcionar com o foco nas
pessoas.”
Com isso, o governador pretende tornar o modelo de gestão
de Minas Gerais vitrine e inspiração para o Brasil. “Espero, e acredito, que o
Brasil, olhando para Minas, veja que é possível fazer uma gestão pública
diferente, eficiente e comprometida com as pessoas e não com os políticos”.
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