sexta-feira, 31 de maio de 2024

HEMODIÁLISE EM NANUQUE: DINHEIRO LIBERADO

 Prefeito confirma recebimento de R$ 4 milhões para estruturação de centro com 10 equipamentos

 

Deputada estadual Chiara Biondini, Fábio Baccheretti Vitor, secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, e Gilson Coleta: hemodiálise é realidade (assista ao vídeo abaixo)

Recurso no valor de 4 milhões de reais já está disponível nos cofres do Município para aquisição de equipamentos destinados à montagem do centro de hemodiálise de Nanuque.

 

A liberação acontece dois anos depois da deliberação inicial assinada por Fábio Baccheretti Vitor, secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais e coordenador da Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde do Estado de Minas Gerais (CIBSUS/MG) aprovou a implantação do Centro de Hemodiálise em Nanuque.

 

Gilson, Fábio e o vice-prefeito Gilmar Alemão (arquivo julho de 2022)

Reunião no gabinete do secretário com presença do vereador Djalma Moreira e Diego Nonato, assessor do governador Romeu Zema: deliberação inicial para o centro de hemodiálise de Nanuque  (arquivo julho de 2022)

“Desde o início do nosso governo que estamos lutando pela clínica de hemodiálise, mas foi em julho de 2022 que tivemos a primeira notícia mais concreta, que foi a deliberação assinada pelo secretário Fábio Baccheretti. De lá para cá, renovamos o pedido e reforçamos junto aos deputados e ao próprio governador Romeu Zema. Agora, fechamos o mês de maio com mais esta grande notícia para nossa população”, afirmou o prefeito Gilson Gilson Coleta.

 

Pelos termos, o Município fará aquisição de equipamentos e materiais permanentes para atendimento à população por meio de recursos originários de Convênio com o Ministério da Saúde. A aquisição consta na Proposta de Convênio n° 11385745000122036, apresentada ao Ministério da Saúde, e refere-se a 10 equipamentos de hemodiálise, além de outros acessórios, com funcionamento em três turnos e capacidade para atender 60 pacientes por semana.

 

CONQUISTA

 

Para o prefeito Gilson, “o Centro de Hemodiálise representa uma conquista extraordinária na Saúde de Nanuque. Em breve, os pacientes renais crônicos, que eram obrigados a se deslocar para outras cidades, poderão ser atendidos aqui mesmo em nossa cidade, com toda assistência médica possível, sem sofrimento”.

 

Assista ao vídeo.👇


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terça-feira, 21 de maio de 2024

ACARAJÉ COMO PATRIMÔNIO DE VALOR HISTÓRICO E CULTURAL DE NANUQUE

  Nem do Acarajé, que vendeu a iguaria no centro de Nanuque durante 35 anos, elogia proposição apresentada pelo vereador Elson Lima na Câmara

 



O cidadão Aguinaldo Muniz de Araújo, que em julho completará nada menos que 80 anos de idade, tornou-se bastante conhecido em Nanuque como Nem do Acarajé, por ter mantido uma banca de venda da gostosa iguaria durante 35 anos, de 1983 a 2018, funcionando no centro da cidade – sempre na Av. Mucuri, primeiro na entrada da ponte principal, depois na esquina com a Av. Santos Dumont.

 

Elson é autor da proposição apresentada na Câmara


Na noite dessa segunda-feira (20/5), Nem ficou sabendo da proposição apresentada na reunião Câmara pelo vereador Elson Lima (PT), na qual recomendou ao prefeito Gilson Coleta o reconhecimento do Município à produção e venda do acarajé como patrimônio de valor histórico e cultural de Nanuque.

 

Segundo Elson, a indicação é um esboço preliminar de futuro projeto de lei a ser apresentado, para oficializar o reconhecimento.

 

“Pela divisa com o estado da Bahia, e considerando o fato de Nanuque ter sido colonizada em boa parte por nossos irmãos baianos, o acarajé tornou-se iguaria marcante da cidade e deve merecer destaque no cardápio da nossa gastronomia. Dessa forma, a atividade de produção e venda do acarajé deve ser oficialmente entendida como parte do nosso patrimônio histórico e cultural", comentou Elson.

 

O ACARAJÉ – É preparado com um bolinho de feijão-fradinho artesanal, temperado com cebola e sal, frito em azeite de dendê e depois recheado com vatapá (leite de coco, castanha de caju, amendoim e camarão), vinagrete e camarão seco, podendo ser servido “quente” ou “frio”, ou seja, com muita ou pouca pimenta, conforme o linguajar popular.

 

“COMER BOLA DE FOGO”

 

A receita chegou ao Brasil vinda do Golfo do Benim, na África Ocidental, por imigrantes africanos na época da escravidão. A palavra acarajé se origina da língua africana iorubá: akará = bola de fogo e = comer, sendo assim, “comer bola de fogo”.

 

Elson espera contar com o apoio dos colegas quando apresentar o projeto de lei.

 

FOTOS - ARQUIVO DOS ANOS 1980


BANCA DE ACARAJÉ GANHOU APELIDO DE “PLENARINHO”

 

Na esquina das duas avenidas, a banca de acarajé de Nem transformou-se numa espécie de “plenarinho” que convergia gente de todo tipo – políticos (principalmente), intelectuais, cachaceiros, professores, empresários, vendedores, ambulantes, filósofos de plantão e até desempregados. Nem sempre foi engajado politicamente. Filiou-se ao PT em abril de 1981, ou seja, 43 anos atrás, e já disputou eleições de vereador. Permanece fiel ao partido até hoje.

 

“Essa matéria que o Elson apresentou na Câmara merece meu agradecimento e elogio. Muitas cidades brasileiras, principalmente da Bahia, já oficializaram o acarajé como parte do patrimônio cultural e histórico”, comentou o quase oitentão Aguinaldo.

 

Por sua vez, o vereador disse que o reconhecimento vai impulsionar Nanuque no campo da gastronomia, podendo receber, inclusive, recursos do ICMS Cultural.

 

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ELSON DEFENDE MEIA-ENTRADA EM EVENTOS CULTURAIS PARA OS PROFISSIONAIS DA LIMPEZA URBANA

Vereador apresentou Indicação na Câmara



Garantia de meia-entrada em eventos culturais para os profissionais do serviço de limpeza urbana do município de Nanuque. Este foi o conteúdo de Indicação apresentada pelo vereador Elson Lima (PT) na Câmara.

 

Por questão de justiça, ele propôs a meia-entrada em todos os locais, fixos ou itinerantes, de shows musicais, exposições, espetáculos teatrais, culturais, circenses, exibições cinematográficas, de entretenimento em geral e demais manifestações culturais realizadas no Município, para os profissionais do serviço de limpeza urbana de Nanuque.

 

O documento de Elson considera profissionais do serviço de limpeza urbana aqueles que desempenham atividades de varrição, pintura de meio-fio, capinação, coleta e transporte de resíduos sólidos, sejam eles servidores públicos ou que prestem serviços terceirizados.

 

A concessão da meia-entrada será garantida mediante apresentação de documento comprobatório. 


"A cultura é um direito fundamental de todos os cidadãos, e o acesso a eventos culturais desempenha um papel crucial no enriquecimento pessoal, social e cultural. Reconhecer a contribuição dos profissionais do serviço de limpeza urbana através da garantia de meia-entrada em eventos culturais é uma forma de valorizar esses trabalhadores e promover a inclusão social", justificou o autor da proposta.

 

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