terça-feira, 30 de abril de 2019

PALAVRA DO EDITOR: PARA ALGUNS, GOVERNO ROBERTO DE JESUS JÁ ACABOU

Município em crise, servidores com salários atrasados, cidade suja, falta de perspectivas, prefeito nervoso, completa letargia administrativa


Promotor admite prática de crime e ato de improbidade administrativa

As várias expressões do prefeito Roberto de Jesus, desde a foto enviada à Justiça Eleitoral para a disputa de 2016, passando pelos primeiros meses de mandato, até momentos mais recentes

Algumas verdades precisam ser ditas.

Verdade 1: Nanuque é, hoje, uma cidade em estado de misericórdia;

Verdade 2: O prefeito Roberto de Jesus parece ter perdido de vez o controle e os rumos da gestão municipal;

Verdade 3: Tudo virou breu, não se acredita em luz no fim do túnel.

No dia 1º de janeiro de 2017, Roberto de Jesus tinha pela frente, ao assumir a Prefeitura de Nanuque, nada menos que 48 meses. Passou o primeiro ano, restaram 36; passou o segundo ano, ficaram 24. Agora, chegamos ao quarto mês do terceiro ano - temos pela frente 20 meses redondos de uma realidade quadrada que só induz ao pessimismo e à desgraça.

NADA É TÃO RUIM QUE NÃO POSSA FICAR PIOR

Existe um velho dito popular que nos alerta: “Não existe nada tão ruim, que não possa ficar pior!”

Nas eleições de outubro de 2016, dos 31.168 eleitores que estavam em situação regular para o voto em Nanuque, Roberto mereceu o voto de apenas 6.992, ou seja, 22,4% do eleitorado total.

Isso significa que 24.176 eleitores ou não votaram nele, ou votaram nos outros seis candidatos que concorreram, ou votaram nulo ou em branco ou simplesmente nem compareceram às urnas para votar.

Os quase 7.000 eleitores que votaram no prefeito confirmaram os dizeres do adesivo de carro “Eu acredito!”, material de divulgação da pré-candidatura de Roberto de Jesus a prefeito de Nanuque. Acreditaram no melhor, apostaram numa suposta capacidade administrativa, “autopropagandeada” pelo próprio, para salvação de Nanuque. Erraram feio.

Hoje, faltando praticamente um ano e meio para o final do mandato (31 de dezembro de 2020), muitos têm a certeza de que o governo Roberto, de fato, já acabou há muito tempo. Acabou o brilho. O discurso do prefeito, que tinha prazo de validade, já venceu e apodreceu. E quando se levanta a cabeça para buscar horizontes novos, tudo se turva.

A cidade está jogada às traças. Ruas sujas, mato tomando conta de calçadas, servidores de alguns setores que não recebem salários desde de fevereiro, 13º salário de 2018 que não foi pago. Prefeitura em débito com fornecedores. Em resumo, nada funciona na cidade. Obras? Esquece.

Promotor faz recomendação: comportamento do prefeito configura crime e ato de improbidade administrativa, com enormes prejuízos para o Município.

Para azedar mais ainda o que já estava cheirando mal, o promotor de Justiça da Comarca, Thomás Henriques Zanella Fortes, assinou recentemente a Recomendação nº 001/2019, na qual, ao listar oito “considerandos”, o representante do Ministério Público do Estado de Minas Gerais testifica que o prefeito praticou crime e ato de improbidade administrativa, ao descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Acrescenta que o ato praticado impõe “severas punições” ao Município, especialmente a impossibilidade de receber transferências voluntárias, obter garantia dos governos estadual e federal e contratar operações de crédito.



A Recomendação assinada pelo promotor Zanella Fortes

Um dos pontos mais escancarados da Recomendação do MP está na informação de que o Município gastou, em 2018, o percentual de 58,74% só com pagamento de pessoal, aliás, índice admitido pelo próprio prefeito, por meio de ofício, enquanto a LRF determina um índice prudencial de 51,3%, não podendo ultrapassar, de maneira nenhuma, 54%.

A Recomendação do MP foi encaminhada ao prefeito e à Câmara de Vereadores, para que providências sejam tomadas.

E agora? Espera-se o pior?

Na verdade, a responsabilidade, daqui por diante, não é apenas dos quase 7.000 eleitores que votaram em Roberto, nem somente da Câmara, mas da sociedade por inteiro – segmentos organizados (associações diversas, como Associação Comercial, associações de bairro, Sindicato dos Servidores Públicos, Sindicato Rural, OAB, Maçonaria, imprensa, entidades, partidos políticos e o cidadão comum.

Chegamos ao ponto crítico. Se alguém já disse, referindo-se ao Brasil, que “o Haiti é aqui”, no caso de Nanuque pode ter cheiro de Venezuela.

É covardia esperar que o fruto caia de maduro. (Atualizado em 04/05/2019)

Prof. Ademir Rodrigues de Oliveira Jr.


(Editor)

segunda-feira, 15 de abril de 2019

MANCHETE DO JORNAL EM TEMPO APRESENTA NANUQUE COMO “UMA CIDADE DESGOVERNADA”


Redator da matéria diz que “o município tem potencial para se sobressair, mas não tem homens capazes de encabeçar a tão sonhada transformação”

Recorte da primeira página do jornal

A edição nº 172 do quinzenário Em Tempo coloca como manchete principal de primeira página, em letras garrafais, a afirmação de que Nanuque é, hoje, “uma cidade desgovernada”.

A matéria, de responsabilidade da redação, ressalta que Nanuque, cidade-polo regional entre as décadas de 1950 e 1970, “hoje agoniza pela falta de perspectiva e por estar refém de políticos que não tiveram (salvo raríssimas exceções) a visão estratégica para eleva-la à sua condição anterior”.

Na página 4 da mesma edição, com críticas pesadas ao prefeito Roberto de Jesus, o redator Salvador Lima comenta: “Formadores de opinião acreditam que um administrador experiente e competente faria algo bem melhor do que estamos presenciando no andamento da atual gestão municipal”.

Recorte de matéria da página 4




sexta-feira, 12 de abril de 2019

DECRETO DO PRESIDENTE BOLSONARO ACABA COM FORMAS DE TRATAMENTO COMO “DOUTOR” E “VOSSA EXCELÊNCIA”


Pronome de tratamento único será: senhor/senhora


A partir de 1º de maio deste ano, data em que se celebra o Dia do Trabalhador, agentes públicos federais da administração direta e indireta não precisarão mais seguir a forma de tratamento empregada por lei até então.

Um decreto publicado hoje (12), no Diário Oficial da União, extingue, tanto na comunicação oral, quanto na escrita, tratamentos já em desuso. Entre eles, Vossa Excelência ou Excelentíssimo, Vossa Senhoria, Vossa Magnificência, doutor, ilustre ou ilustríssimo, digno ou digníssimo e respeitável.

“O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é “senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião”, define o segundo artigo do decreto.

O pronome é flexionado para o feminino e para o plural. A mesma regra aplica-se às cerimônias e vale tanto para servidores e empregados públicos quanto para militares das Forças Armadas ou das forças auxiliares.

A mudança também se estende a ocupantes de cargos em empresas públicas e sociedades de economia mista, entes da administração pública federal, ocupantes de cargos em comissão e de funções de confiança, autoridades como ministros de Estado e para o vice-presidente e presidente da República.

EM NANUQUE, VEREADOR APRESENTOU PROPOSTA EM ABRIL DE 2017, MAS FOI CRITICADO E O DOCUMENTO ACABOU ENGAVETADO


segunda-feira, 8 de abril de 2019

SEBRAE/MG ABRE VAGA DE ASSISTENTE II EM NANUQUE


Salário é de R$ 3.308,53 e mais benefícios para 40 horas semanais. Exigência: ensino médio e experiência


O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - Sebrae/MG abriu Processo Seletivo de Pessoal, destinado ao provimento de uma vaga de Assistente II.

O salário oferecido chega a R$ 3.308,53, além de benefícios como Auxílio-Alimentação/Refeição, Auxílio-Educação/Material Escolar (para filhos até ensino médio), Bolsa de Estudos (graduação, pós-graduação e idiomas), Previdência privada, Plano de Saúde/Odontológico e Seguro de Vida. A carga é de 40 horas semanais.

O período de inscrições foi aberto nesta segunda-feira, 8/4, e segue até o dia 22. O regime de contratação é por prazo indeterminado.

As etapas do Processo Seletivo incluem: análise curricular,  prova de conhecimentos, avaliação coletiva de habilidades e perfil, entrevista e exame admissional e análise documental.

São exigidos do candidato ter ensino médio completo e experiência profissional descrita no comunicado do Sebrae-MG.

Veja comunicado do Sebrae: