Visita do governador completou 1 ano sem resultados
concretos, como a promessa do Corpo de Bombeiros
Foi exatamente numa quinta-feira, dia 3 de agosto de 2017,
que o governador Fernando Pimentel (PT) e sua equipe fizeram grande farroma
publicitária, quando escolheram Nanuque como “capital de Minas Gerais por um
dia”. A cidade havia sido escolhida para sediar um circuito de ações e serviços
da nova fase dos chamados Fóruns Regionais, com a transferência simbólica do
gabinete do governador e agendas específicas com representantes da sociedade
civil, vereadores e prefeitos dos 29 municípios do Território Mucuri.
Naquele dia, o prédio da Escola Estadual Antonio Batista
da Mota (Polivalente), na Vila Nova, ficou todo enfeitado para representar a
“Cidade Administrativa”. A cidade viveu clima de festa, com atividades preparadas
por mais de 40 órgãos do Governo do Estado, em extensa programação que incluiu
a apresentação de cerca de 150 ações de Governo e prestação de serviços, além
de palestras, oficinas, workshops, teatro, feira de artesanato e economia
popular solidária.
Pimentel: um ano depois, nenhuma saudade |
O governador Fernando Pimentel, que percorreu os territórios
junto com os secretários de Estado, sempre reiterou a importância dos fóruns
como “ferramentas de construção das políticas públicas”.
Exatamente um ano depois, líderes políticos e diversos
segmentos da população constatam que todo o show de marketing que se armou em
torno de Nanuque como “capital por um dia” não deu em nada.
CORPO DE BOMBEIROS PARA NANUQUE
Durante o evento, com a participação de aproximadamente 4
mil pessoas, o governador anunciou, entre outras ações, a instalação de Posto
Avançado do Corpo de Bombeiros Militar em Nanuque, que seria composto por 16
homens e duas viaturas, atendendo até 20 municípios.
Recorte de matéria publicada pela assessoria de comunicação do próprio Governo de Minas |
Referindo-se ao evento em Nanuque, disse Pimentel, um ano
atrás: “Nós estamos planejando nossas ações de Governo junto com as lideranças
políticas, empresariais, de trabalhadores, do estado inteiro. É uma forma de
consultar a população naquilo que é prioritário. Não existe outra maneira de
fazer isso quando os recursos são escassos”.
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