quarta-feira, 15 de agosto de 2018

“CORRIDA MALUCA”: CANDIDATOS SE PREPARAM PARA CORRER ATRÁS DO SEU VOTO EM CAMPANHA ELEITORAL


Os 13: Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriotas), Ciro Gomes (PDT), Eymael (DC), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo (Novo), João Goulart Filho (PPL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Marina Silva (Rede) e Vera Lúcia (PSTU)

Arte: Quinho - jornal Estado de Minas

A campanha eleitoral começa oficialmente nesta quinta-feira com 13 nomes na corrida ao Palácio do Planalto mais imprevisível no país desde o fim da ditadura, inclusive com um candidato preso

A mais imprevisível e inusitada corrida presidencial desde a redemocratização do país, depois de 21 anos de ditadura militar (1964-1985), começa oficialmente amanhã com muitas incertezas em tempos de redes sociais, que serão decisivas para o pleito, e previsão de avalanche de fake news, as falsas notícias que devem contaminar a campanha.

E com novos partidos, como o Novo, que passará pelo primeiro teste nas urnas. No dia 7 de outubro, 147,3 milhões de brasileiros estarão aptos para votar em 13 candidatos dos mais variados perfis. A primeira incerteza é em relação ao candidato líder nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nunca antes na história deste país um candidato a presidente tentou, da prisão, disputar a eleição. Detido desde 7 de abril na sede da Polícia Federal em Curitiba, depois de condenado na Lava-Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá (SP), o PT deve registrar a candidatura de Lula, hoje, no Tribunal Superior Eleitoral.

A expectativa, entretanto, é de que o registro seja impugnado porque a situação do ex-presidente se enquadra na Lei da Ficha Limpa, que barra candidatados condenados em segunda instância.

Diante da iminente impugnação, o PT armou um plano B. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad seria o cabeça de chapa, tendo como vice a deputada estadual gaúcha Manuela d’Ávila (PCdoB).

Sem Lula, a inusitada corrida ganharia novo líder, segundo as pesquisas de intenção de voto, O deputado Jair Bolsonaro (PSL), capitão da reserva do Exército. Mesmo sem conseguir fazer alianças devido ao discurso radical, como a defesa do uso de armas pela população, o parlamentar tem boas chances de chegar ao segundo turno.

Já o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tenta fazer o PSDB, que chegou ao segundo turno em todas as eleições desde 1994 (e venceu em 1998), voltar ao Palácio do Planalto.

Mas tem dificuldade de se consolidar na corrida presidencial. Para tentar viabilizar a candidatura e garantir maior tempo de TV, o tucano recebeu o apoio do Centrão, bloco de partidos que ajudou a eleger Dilma Rousseff em 2014 e deu sustentação ao governo até o impeachment, em 2016.

Depois de bancar o governo Temer, que sucedeu Dilma, o PSDB procura agora se desvincular do emedebista. A mesma dificuldade em relação ao governo encontra o candidato oficial, o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB).

Apoiado pelo presidente com a menor popularidade da história do país, Meirelles tenta também se dissociar de Temer.

Ele aproveita seu tempo de entrevistas – e deve fazer mesmo durante o programa de TV, que começa no dia 31, para se vangloriar dos bons tempos da economia, quando era um dos principais nomes da equipe ministerial do governo Lula, hoje em campos opostos.

A corrida presidencial tem ainda outro candidato que pode surpreender, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes. O pedetista diz que não tem rabo preso com ninguém, mas fez todos os acenos possíveis para ter o Centrão, que acabou ficando com o candidato tucano e costumar cobrar alto preço pelo apoio no Congresso Nacional e na composição da equipe de governo.

Estes cinco candidatos serão ainda perseguidos na corrida presidencial por outros oito com menor potencial de voto. Amanhã à noite, os principais postulantes do Planalto vão se encontrar no segundo debate, na RedeTV, uma semana depois do primeiro confronto, na TV Bandeirantes, no segudo round de uma disputa imprevisível.

O fator Lava-Jato

Para o professor de ciência política da Universidade de São Paulo (USP), Rogério Arantes, a eleição de 2018 traz doses de imprevisibilidade que decorrem principalmente da incógnita que paira sobre uma das principais candidaturas, a do PT.

“Esta eleição mistura elementos do pleito de 1989 - crise econômica, governo fraco e incapaz de galvanizar a sucessão presidencial, além de fragmentação partidária recorde, com novo elemento desestabilizador do sistema político: o fator Lava-Jato”, afirma ele.

“Há quatro anos, temos vivido um embate entre o sistema de Justiça e o sistema político, com jogos contundentes, entre os quais o impeachment da presidente está no conjunto da obra, aos quais se somam também o escândalo da JBS, que atingiu em cheio os outros dois partidos da trinca principal”, afirma Arantes, em referência ao PSDB e ao MDB.

“A grande dúvida em relação a esta eleição é se o sistema político partidário sobreviveria”, assinala.

Apesar de estar sob ataque, o sistema político partidário brasileiro sobreviveu, passando longe dos outsiders.

“Apesar da imprevisibilidade e da dispersão eleitoral neste momento da disputa, estão presentes ingredientes que podem repetir no segundo turno o padrão da polarização entre PT e PSDB que se verificou a partir de 1998”, avalia o cientista político.

Ao se debruçar sobre os padrões de competição nos pleitos presidenciais pós-redemocratização, Arantes aponta para dois tipos de eleição, com uma de transição. “O primeiro tipo isolado, único, solteiro, foi o pleito de 1989”, avalia.

O sistema político partidário se fragmentou ao longo da Constituinte e, às vésperas da eleição, o país afundado numa crise econômica e o governo Sarney enfraquecido, não conseguiu coordenar o processo sucessório. A eleição presidencial seguinte, de 1994, foi na avaliação de Rogério Arantes, uma transição para o modelo da polarização PT-PSDB.

“Tivemos uma eleição bipartidária sobretudo no segundo turno, mas que, já no primeiro turno, apesar do número grande de candidatos, apresentou redução da dispersão eleitoral. Uma terceira força, em todos os pleitos entre 1998 e 2014 tentou furar o bloqueio para alcançar o segundo turno, mas tivemos a repetição do padrão regular e estável”, afirma ele. (Transcrito do jornal Estado de Minas, postado em 15/08/2018, com texto de Paulo Nogueira, com Bertha Maakaroun e arte de Quinho)


segunda-feira, 13 de agosto de 2018

PPS DE NANUQUE CONFIRMA APOIO A ZITO VIEIRA PARA DEPUTADO ESTADUAL


Para governador e presidente, partido está fechado com Anastasia e Alckmin

Vereador Sidnei, Zito Vieira, Prof. Tim e
Andreia Medina, assessora do candidato

Depois de várias reuniões com membros do diretório, filiados e simpatizantes, o Partido Popular Socialista (PPS) de Nanuque confirmou na semana passada os nomes dos candidatos que vão merecer apoio da legenda no Município. São eles:

- Zito Vieira - deputado estadual
- Fabiano Tolentino - dep. federal
- Dinis Pinheiro - senador 
   (Alberto Pinto Coelho - suplente)
- Antonio Anastasia - governador
- Geraldo Alckmin - presidente.

Reunião na casa de Tim

Fundador histórico e presidente por vários mandatos do PPS, o economista João Gonçalves dos Santos, o Prof. Tim, explicou que o candidato a deputado federal Fabiano Tolentino, atual deputado estadual, é do PPS e tem uma forte ligação com o diretório local.


Os demais candidatos a senador (Dinis Pinheiro - Partido Solidariedade) e o suplente (Alberto Pinto Coelho - PPS), governador (Anastasia - PSDB) e presidente (Alckmin - PSDB) seguem a orientação definida pelas direções estadual e federal do partido.

A presidente do PPS local, Gleusa Ramos,
já está pedindo apoio a Zito e a Fabiano
em seus contatos nas redes sociais
(foto-arquivo out/2017)

No caso do candidato a deputado estadual, Tim ressaltou que o PPS “baseou sua decisão no desejo da maioria dos filiados e simpatizantes, priorizando o cenário político local, onde os eleitores manifestam clara intenção e preferência por Zito Vieira, pelo fato de o mesmo ser nanuquense e ter feito algumas gestões positivas de conquistas para Nanuque”.

Embora Zito Vieira seja do PCdoB, partido da base aliada do governador Fernando Pimentel (PT), Tim afirma que o apoio do PPS levou em conta muito mais a conjuntura política local que a legenda do candidato.


APOSTAS EM LOTERIAS AGORA PODEM SER FEITAS PELA INTERNET


Interessados poderão registrar apostas nas principais modalidades


Desde a última sexta-feira (10), jogadores podem fazer apostas nas principais modalidades da Loterias Caixa pela internet, mesmo sem serem correntistas do banco. Até então, somente clientes da Caixa conseguiam usar o internet banking para apostas - e apenas na Mega-Sena.

O Portal Loterias Online disponibiliza jogos na Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Lotomania, Timemania, Dupla Sena, Loteca, Lotogol e Dia de Sorte. Para participar, é necessário cadastrar seu CPF no site www.loteriasonline.caixa.gov.br, para verificar se o apostador é maior de idade.

As apostas online têm valor mínimo de R$ 30 e máximo de R$ 500 por dia. Nas casas lotéricas, os gastos médios costumam ficar entre R$ 5,25 e R$ 9,66, segundo a Caixa.

O cliente navega pelas páginas de cada modalidade, faz seus palpites, insere no carrinho e paga todas as apostas de uma só vez.

O pagamento da aposta é feito exclusivamente com cartão de crédito. A Caixa fez uma parceria com a Mercado Pago para habilitar o meio de pagamento. Os ganhadores poderão transferir os valores para uma conta pessoal ou retirar o dinheiro nas agências da Caixa e lotéricas.

A plataforma permite salvar apostas favoritas, para que sejam repetidas sempre que o usuário quiser, e uma opção em que o próprio sistema completa o jogo para a pessoa. Também são oferecidas a Surpresinha, quando o apostador deixa o sistema escolher os números de forma aleatória, e a Teimosinha, que repete os números pela quantidade de concursos escolhida pelo apostador.

O site funciona 24 horas, mas o horário de encerramento das apostas no portal segue a mesma regra daquelas registradas nas lotéricas.

Para outubro, a Caixa prepara o lançamento de um aplicativo e, até o fim do ano ou no início de 2019, o oferecimento de jogos exclusivos da plataforma digital.

A expectativa do banco é que em um ano o universo online represente 3% do total de apostas das lotéricas, ou R$ 457 milhões em arrecadação. Futuramente, a ideia é que essa participação alcance os 5%.

"Estamos chegando a um público, sobretudo mais jovem, que hoje não vai às casas lotéricas", disse Nelson Antônio de Souza, presidente da Caixa.

Segundo ele, a média dos frequentadores das lotéricas tem 50 anos, sendo a maioria de homens e com renda abaixo de R$ 3.000.

"As mulheres só representam 15% dos clientes das lotéricas, mas são mais de 50% do mercado eletrônico. Hoje, elas estão de fora das casas."

A novidade apresentada pela Caixa vem cerca de um mês após a tentativa fracassada de vender a Lotex, braço de loterias instantâneas (as chamadas raspadinhas) do banco, por falta de interessados.

Com a crise, a arrecadação da Loterias caiu quase 14% entre 2015 e 2016. No ano passado, subiu 8%, para R$ 13,9 bilhões, e até julho deste ano foram R$ 7,5 bilhões. A Caixa espera atingir R$ 15 bilhões em 2018.

O banco calcula que ficará com 12% das receitas das apostas feitas pelo site. Hoje, retém 10% do faturamento das apostas nas lotéricas.

O lançamento da plataforma foi previsto inicialmente para meados de 2017, mas atrasou devido às negociações com as casas lotéricas. A categoria teme a perda de clientes e, consequentemente, de receita.

A cada jogo nas lotéricas, 8,7% ficam com a casa. Do total dos jogos online, 3,11% serão destinados às lotéricas.

O montante será distribuído entre as unidades de acordo com quanto cada uma recolhe com os respectivos jogos.

"Somos a favor da loteria pela internet, é o futuro, não tem como escapar. Mas não apoiamos com essa comissão. Se a casa perder um cliente físico, terá que repor com três no online", diz Jodismar Amaro, presidente da Febralot (federação das empresas lotéricas).

O Brasil tem hoje 13 mil casas lotéricas. (Fonte: Folha Online - 10/08/2018)


quinta-feira, 2 de agosto de 2018

“NADA DE CAPITAL”: 1 ANO DEPOIS DA VISITA DE PIMENTEL, NANUQUE VIU QUE QUASE NADA SAIU DO PAPEL


Visita do governador completou 1 ano sem resultados concretos, como a promessa do Corpo de Bombeiros


Foi exatamente numa quinta-feira, dia 3 de agosto de 2017, que o governador Fernando Pimentel (PT) e sua equipe fizeram grande farroma publicitária, quando escolheram Nanuque como “capital de Minas Gerais por um dia”. A cidade havia sido escolhida para sediar um circuito de ações e serviços da nova fase dos chamados Fóruns Regionais, com a transferência simbólica do gabinete do governador e agendas específicas com representantes da sociedade civil, vereadores e prefeitos dos 29 municípios do Território Mucuri.

Naquele dia, o prédio da Escola Estadual Antonio Batista da Mota (Polivalente), na Vila Nova, ficou todo enfeitado para representar a “Cidade Administrativa”. A cidade viveu clima de festa, com atividades preparadas por mais de 40 órgãos do Governo do Estado, em extensa programação que incluiu a apresentação de cerca de 150 ações de Governo e prestação de serviços, além de palestras, oficinas, workshops, teatro, feira de artesanato e economia popular solidária.

Pimentel: um ano depois,
nenhuma saudade

O governador Fernando Pimentel, que percorreu os territórios junto com os secretários de Estado, sempre reiterou a importância dos fóruns como “ferramentas de construção das políticas públicas”.

Exatamente um ano depois, líderes políticos e diversos segmentos da população constatam que todo o show de marketing que se armou em torno de Nanuque como “capital por um dia” não deu em nada.

CORPO DE BOMBEIROS PARA NANUQUE

Durante o evento, com a participação de aproximadamente 4 mil pessoas, o governador anunciou, entre outras ações, a instalação de Posto Avançado do Corpo de Bombeiros Militar em Nanuque, que seria composto por 16 homens e duas viaturas, atendendo até 20 municípios.

Recorte de matéria publicada
pela assessoria de comunicação
do próprio Governo de Minas

 A FALA DO GOVERNADOR

Referindo-se ao evento em Nanuque, disse Pimentel, um ano atrás: “Nós estamos planejando nossas ações de Governo junto com as lideranças políticas, empresariais, de trabalhadores, do estado inteiro. É uma forma de consultar a população naquilo que é prioritário. Não existe outra maneira de fazer isso quando os recursos são escassos”.





EYMAEL É O CANDIDATO DO PARTIDO DO PREFEITO ROBERTO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


Quando Roberto de Jesus foi eleito prefeito de Nanuque, em outubro de 2016, a legenda ainda era PSDC (Partido Social Democrata Cristão); agora, mudou de nome e passou a ser apenas Democracia Cristã (DC), permanecendo o código eleitoral  27. O partido confirmou, na manhã de sábado (28), durante convenção na capital paulista, a candidatura de José Maria Eymael à Presidência da República nas eleições de outubro, e do pastor da Assembleia de Deus, Helvio Costa, como vice-presidente.

Eymael: pela quinta vez

“Tenho absoluta convicção que estou vendo na minha frente deputados e deputadas federais que me ajudaram a governar em Brasília. Estou vendo também mulheres e homens que irei cumprimentar na assembleia legislativa de São Paulo. Tenho absoluta convicção do que estou dizendo. Nós vamos mostrar ao Brasil a força da democracia cristã de São Paulo”, disse Eymael.

Convenção da DC

EYMAEL CONCORRE PELA 5ª VEZ

Em 1998, Eymael estreou como candidato à Presidência, ficando em 9º lugar com 171.827 votos (0,25% dos válidos, à época) dentre 12 candidatos.

Em 2006, foi o 6° colocado com 63.294 votos (0,07% dos válidos, à época) dentre 8 candidatos.

Em 2010, Eymael foi o 5° colocado com 89.350 votos (0,09% dos válidos, à época). Essa votação, no entanto, foi de certo ponto expressiva, visto que apenas os 4 principais candidatos à Presidência naquele pleito obtiveram mais votos do que Eymael.

Em 2014, novamente candidato ao cargo de presidente da República, alcançou o 9° lugar com 61.250 votos (0,06% dos válidos, à época).

Prefeito e vice de Nanuque
(material da campanha de 2016)

O candidato, que foi deputado federal constituinte, citou o que considerou conquistas da Constituição Federal, como a proteção da família, defesa do contribuinte e benefícios aos pequenos produtores rurais. O candidato também se posicionou contra a corrupção e disse que o partido quer um país onde exista a igualdade de oportunidade. “Todos nós podemos afirmar com orgulho que a minha história é uma história de vida limpa. Ninguém pode me apontar um dedo acusador porque minha vida é limpa. Porque sou um democrata cristão”, disse o candidato.

Propostas


Na área econômica, as diretrizes gerais de governo do DC incluem política macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito ao setor produtivo, apoio e incentivo ao turismo e a valorização do agronegócio com ações de governo específicas, que ainda não foram divulgadas, e apoio aos pequenos e médios produtores rurais.

Em relação à segurança pública, o candidato pretende dar continuidade ao Ministério da Segurança Pública e condições necessárias para a realização das atividades de sua competência. Na área de saúde, o programa inclui continuidade da política do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na educação, além da ampliação de vagas no ensino público universitário e em cursos profissionalizantes, o programa prevê a inclusão da disciplina Educação Moral e Cívica no ensino fundamental.

Perfil do candidato

José Maria Eymael nasceu em Porto Alegre (RS), cursou Filosofia e Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. Ele se formou em direito, com especialização em Direito Tributário, e atua como empresário há 46 anos nas áreas de marketing, comunicação e informática.

Eymael é o mais velho de sete filhos de um servidor público do Rio Grande do Sul, começou a trabalhar aos doze anos de idade como auxiliar de tipografia. Mais tarde foi um dos líderes da Juventude Operaria Católica (JOC). Como líder universitário, presidiu o Centro Acadêmico São Tomás de Aquino da Faculdade de Filosofia da PUC-RS e a Federação dos Estudantes de Universidades Particulares do Rio Grande do Sul (FEUP).

Nessas funções, coordenou campanhas nacionais e regionais como a do Barateamento do Livro Didático. Em 1962, ingressou no Partido Democrata Cristão (PDC) em Porto Alegre, passando a atuar na Juventude Democrata Cristã.


PARTIDO DE GILSON COLETA TEM CANDIDATO PRÓPRIO A GOVERNADOR DE MINAS


PROS realizou convenção e oficializou nome do deputado Jaime Martins


O Partido Republicano da Ordem Social (PROS), representado na Câmara de Nanuque pelo vereador Gilson Coleta Barbosa, realizou no último domingo (29), em Belo Horizonte, a sua Convenção Estadual para oficializar os candidatos ao próximo pleito pelo estado de Minas Gerais.

Com a presença da executiva estadual, o evento contou também com a participação de pré-candidatos de todo o estado, que tiveram seus números divulgados durante a convenção. Além das candidaturas a estadual e federal, o PROS anunciou o nome do deputado federal Jaime Martins, para a disputa do Governo de Minas. O deputado colocou- se a disposição do partido, e lembrou que o PROS possui também conversas adiantadas com Márcio Lacerda do PSB, para uma possível composição.

O deputado federal Eros Biondini, o mais votado em Nanuque nas eleições de 2014, que preside o partido em Minas, oficializou sua candidatura à reeleição.

Gilson e o amigo Eros

Para Eros, essas duas possibilidades são encaradas com naturalidade pelo partido. “Um nome como o deputado Jaime Martins, é para ser lembrado para todos os cargos, por sua seriedade, competência e preparo. Seja como candidato a vice, ou até como o nome do PROS na disputa pelo governo, o deputado Jaime terá todo o apoio do partido”, disse Eros. Nos próximos dias o partido deve oficializar a situação.


Na disputa pela assembleia e para a Câmara Federal, o PROS tem além de Eros Biondini, nomes cotados como, os irmãos Elismar Prado (estadual) e Weliton Prado (federal), Patrícia Magalhães, Dr. Nilton e o vice-presidente nacional do PROS, Gustavo Pires. A expectativa do partido para as eleições é a de fazer quatro federais e no mínimo três estaduais.

Em Nanuque, Gilson será o principal coordenador da campanha do PROS, com ênfase à reeleição de Eros Biondini, que, segundo ele, “indiscutivelmente, é o deputado que mais consegue recursos para obras e serviços no Município”. O vereador afirma: “Estive com Eros nas eleições passadas e estou firme com ele”.

APENAS 3,94% DO ELEITORADO DE NANUQUE TEM ENSINO SUPERIOR COMPLETO


Maioria declarou possuir 
Ensino Fundamental incompleto


Para as eleições de outubro próximo, 30.511 eleitores estão aptos ao voto em Nanuque, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desse total, a maioria absoluta ainda não fez o cadastro biométrico - 74,92% -, contra 25,08% dos que já fizeram a biometria.

Um detalhe que chamou a atenção é quanto ao grau de instrução dos eleitores. Os dados apontam que somente 1.202 eleitores declararam possuir o Ensino Superior completo, o correspondente a 3,94%, enquanto 590 admitiram o Ensino Superior incompleto (1,93%).

Um percentual de 30,36% está relacionado ao Ensino Fundamental incompleto, o que abrange 9.264 eleitores. Por outro lado, é pequeno também o percentual dos que têm Ensino Fundamental completo (1.768 eleitores - 5,79%).

Veja tabela.



quarta-feira, 1 de agosto de 2018

PT DE MINAS CONFIRMA ACORDO COM PSB PARA RETIRADA DA CANDIDATURA DE LACERDA A GOVERNADOR


Em nota, a campanha do governador informa que o articulador do encontro foi o próprio Fernando Pimentel

Lacerda: de fora?

A campanha do governador Fernando Pimentel (PT) confirmou nesta quarta-feira (1º), por meio de nota, que o ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) vai deixar a disputa pelo governo de Minas Gerais em prol do petistas. No texto, é dito que o articulador desse encontro foi o próprio Pimentel.

Pimentel

A nota confirma que a executiva nacional do PT fechou um acordo eleitoral com o PSB, ao retirar a candidatura da vereadora Marília Arraes ao governo de Pernambuco e apoiar o governador Paulo Câmara (PSB), que concorre à reeleição.

“Em contrapartida, o PSB liberou seus diretórios para apoiar o PT nos Estados. E o PSB de Minas retira a candidatura de Marcio Lacerda e apoia a de Fernando Pimentel.”, diz o texto.

A reportagem do jornal O Tempo tentou contato com o ex-prefeito de Belo Horizonte, mas as ligações não foram atendidas. O jornal também espera um posicionamento da assessoria de imprensa de Lacerda. (Fonte: jornal O Tempo, de BH)