Realizado no Rio de Janeiro, AAPG International Conference & Exhibition (ICE) 2025 é considerado o maior encontro mundial de geociências
Entre final de setembro e início de outubro, a nanuquense Elis Figueiredo Oliveira participou do AAPG International Conference & Exhibition (ICE) 2025. O evento é considerado o maior encontro mundial de geociências, reunindo especialistas, representantes governamentais e profissionais da indústria de petróleo e gás para debater inovações e a transição energética.
“Durante o evento (ICE 2025) foi evidente a posição do Brasil como um dos grandes protagonistas da indústria do petróleo e gás no mundo. Além de sermos líderes em produção, o país também avançou muito nos últimos anos em pesquisa e tecnologia. Esse contexto é essencial para que possamos ser agentes de respostas também aos desafios da transição energética", comentou Elis, que faz doutorado na USP, em São Paulo.
Acrescentou: “A Petrobras tem um papel fundamental nesse cenário, não apenas na exploração e produção, mas também na promoção da ciência e da inovação. A empresa investe em projetos de pesquisa em parceria com diversas universidades brasileiras, desde geologia à engenharia de petróleo.
Por exemplo, no Instituto de Geociências da USP, apenas nos últimos três anos foram estabelecidos mais de quatro projetos de pesquisa em parceria com a Petrobras. Esses projetos envolvem mestres, doutorandos, pós-doutorandos e professores reconhecidos em diversas áreas, mostrando como a ciência brasileira está profundamente conectada às necessidades estratégicas do país. Essa colaboração reforça que a pesquisa acadêmica não é apenas conhecimento teórico, mas sim um motor de desenvolvimento tecnológico, que fortalece a indústria nacional e nos projeta no cenário internacional."
E completou: “Para nós, jovens pesquisadores, participar do ICE é uma oportunidade ímpar de aprendizado, de contato com inovações e de mostrar ao mundo que o Brasil não apenas produz petróleo em alto nível, mas também gera conhecimento científico e tecnológico de excelência. É esse equilíbrio entre produção energética, avanço tecnológico e compromisso com a transição para uma matriz mais sustentável que torna a presença brasileira neste evento tão significativa.”



